Tudo é tão efêmero! Um dia pensamos que tudo vai ser sempre assim, como é sempre um tempo bom. Outro dia descobrimos que aquelas pessoas tão amadas, aqueles lugares que nos faziam tão bem e preenchiam a nossa vida, de forma tão prazerosa, escaparam com o tempo e tudo passou. Mas nosso apego nos obriga a prender, na lembrança, cada segundo de alegria e prazer, como se a saudade fosse capaz de segurar o tempo, obrigando a presença do ausente nunca se desfazer.
Quanto tentamos nos enganar, para não ter que reconhecer que um mesmo segundo não acontece duas vezes! Tudo muda a cada instante. Mudam os lugares e mais ainda as pessoas. Ficam apenas momentos gravados no tempo e são desses momentos que sentimos saudade, porque o resto não mais existe.
É preciso aceitar essa impermanência, porque a vida a cada minuto é uma nova vida. Viver nessa instabilidade significa, a cada momento, dar o melhor de si, amar com mais intensidade, tornar-se uma nova pessoa mudando valores e posturas e, principalmente, é importante aprender deixar para trás tudo que passou, abraçando cada novo tempo como se ele fosse a própria eternidade, porque ele também vai passar.
Quanto tentamos nos enganar, para não ter que reconhecer que um mesmo segundo não acontece duas vezes! Tudo muda a cada instante. Mudam os lugares e mais ainda as pessoas. Ficam apenas momentos gravados no tempo e são desses momentos que sentimos saudade, porque o resto não mais existe.
É preciso aceitar essa impermanência, porque a vida a cada minuto é uma nova vida. Viver nessa instabilidade significa, a cada momento, dar o melhor de si, amar com mais intensidade, tornar-se uma nova pessoa mudando valores e posturas e, principalmente, é importante aprender deixar para trás tudo que passou, abraçando cada novo tempo como se ele fosse a própria eternidade, porque ele também vai passar.
Maria Áurea Ribeiro
Foto retirada do site: http://www.novaera-alvorecer.net/a_morte_da_andorinha.htm
