sábado, 30 de novembro de 2013

O Castelo de Açúcar


Escolhas

 

Há uma anedota Zen sobre uma mulher, que não conseguia decidir-se por qual porta deveria sair de certo aposento. Ambas as portas levavam ao mundo exterior. Após algumas horas de indecisão, ela empilhou algumas esteiras diante de uma das saídas e caiu em um sono profundo. De manhã cedo, levantou-se e examinou o mesmo problema novamente. Uma das portas estava livre, mas a outra estava bloqueada por uma pilha de esteiras. Ela suspirou finalmente: "Agora eu não tenho escolha."

domingo, 24 de novembro de 2013

Solidão


Moisés
Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo... Isto é carência!
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... Isto é saudade! 
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos... Isto é equilíbrio! 
Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente... Isto é um princípio da natureza! 
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado... Isto é circunstância!
Solidão é muito mais do que isto. 
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma.
Solidão procura solidão e, quanto mais uma pessoa se isola, à medida que o tempo vai passando, mais isolada quer estar. 
Quando as pessoas se apercebem que a solidão é a sua companhia, o rosto entristece, a alma desvanece, um forte pesar parece invadir o pensamento.
 O cenário torna-se deprimente. 
O futuro sem esperança!
Solidão é morrer aos poucos, é angústia, é dor, é sofrimento, é desgaste humano, é inexistência de amor, é não ter objetivos, é tudo de ruim e nada de bom.
E bem verdade... simplesmente a solidão é algo que não se consegue escapar.
 Por muito que as pessoas sejam boas e tentem fazer o impossível para que tudo esteja bem, vai haver sempre algo que atrai a solidão.
Acho que todos nós uma vez na vida já sentimos o que é a solidão. 
Talvez uma dor que não tem explicação, um aperto dentro de nós.
Pra mim solidão é um sentimento de dor, é estar no meio de muitas pessoas e mesmo assim sentir-se só.
A solidão é algo que nos leva abaixo e depois é difícil sair-se dela.
Tudo isto é solidão...

sábado, 23 de novembro de 2013

Um Apanhador de Sonhos

Um apanhador de sonhos é um amuleto da cultura indígena americana que filtra os sonhos ruins, retendo apenas os sonhos bons.

No centro está a teia que representa o ciclo da vida. Use-a para ajudar seu povo a alcançar seus objetivos, fazendo bom uso de suas idéias, sonhos e visões. Eles vem de um lugar chamado Espírito do Mundo que se ocupa do ar da noite com sonhos bons e ruins. A teia quando pendurada se move livremente e consegue pegar sonhos, quando eles ainda estão no ar. Os bons sonhos sabem o caminho e deslizam suavemente pelas penas até alcançar quem está dormindo. Já os ruins ficam presos no círculo até o nascer do sol, e desaparecem com a primeira luz do novo dia.

O sonho é o viveiro da esperança


"Não te permitas cair,
mas, se caíres, levanta-te de novo.
Ainda que percas a confiança,
ainda que fracasses naquilo que tentas,
não te permitas cair totalmente.
O sonho é o viveiro da esperança.
No imenso viveiro do sonho
nascem tenros rebentos de esperanças,
e os brotos crescem alimentados pelo sonho.
O sonho é o viveiro da esperança!"
autor desconhecido por mim

Salvacionismo – um ciclo perverso

Uma entre as muitas táticas de autocondenação que utilizamos de forma consciente ou não, faz uso da seguinte armadilha psicológica: “ter a pretensão de mudar o que não está em nosso alcance mudar”. Ela gera um “ciclo perverso” denominado “drama dos salvacionistas”. 

Esse “ciclo perverso” representa o padrão psíquico que reproduzimos incansavelmente com pessoas difíceis e problemáticas – conjugues, filhos, pais, amigos, conhecidos ou alguém com dificuldade que estiver a nossa volta. O ciclo consiste nos papéis de salvador, vítima e atormentador, que se repetem num espaço de tempo que varia de pessoa para pessoa. São ações recorrentes de caráter psicológico que começam e terminam com a mesma atitude. Por exemplo: ora a criatura tenta salvar, ora se vitimiza, ora atormenta, e, assim, ela retorna a esses mesmos papeis, intercalando-os sucessivamente.

Os salvadores de almas, também conhecidos por “arrumadores” da felicidade alheia, são aqueles que tentam a qualquer preço resgatar as pessoas de um conflito ou de uma situação critica. Importante dizer que não estamos nos referindo a atos de compaixão, bondade e amor verdadeiros.

Na primeira etapa do “ciclo perverso”, assumimos o papel propriamente dito do salvador.

A medida que assistimos, socorremos ou defendemos desesperadamente as pessoas, podemos registrar uma ou mais das seguintes sensações:

- Pena, por acreditarmos que o individuo que estamos auxiliando é indefeso, impotente e incapaz de, sozinho, realizar algo.

- Culpa, por não termos capacidade e competência suficientes para resolver o conflito alheio.

- Santidade, por acreditarmos que temos um compromisso espiritual para amenizar as dores de outrem. 

- Ansiedade, por querermos recuperar, da noite para o dia, todo o bem perdido pelo infeliz, devolvendo-lhe a alegria de viver. 

- Raiva, por termos sido colocados diante do dilema do outro e por nos forçarem a fazer coisas que, no fundo, sentíamos não ter poder nem meios para executá-las. 

- Medo, diante da enorme responsabilidade de resgatar alguém do emaranhado em que se encontra. 

- Frustração, por não percebermos a linha tênue que demarca o limite entre ajudar e forçar/invadir, entre caridade e salvacionismo. 

Com o passar do tempo, julgamos ter reabilitado a criatura a quem ajudamos “tão bondosamente”; no entanto, constatamos que ela não se comporta como aconselhamos ou orientamos e não segue os ensinos e idéias que lhe oferecemos de forma desprendida e fraternal. Nem ao menos demonstra um gesto sequer de gratidão pelos “benefícios” recebidos. Despreza nossa total dedicação em seu favor.

A partir desse momento, seguiremos automaticamente para a segunda etapa do ciclo perverso; o da vitima. Sentimos autopiedade e nos vestimos com o manto da vítima: fomos usados, feridos, estamos impotentes, arrependidos, abandonados, cansados, envergonhados e depressivos. Fomos humilhados, tratados como algo sem importância, outra vez. Só queríamos ajudar, fazer o bem ou – quem sabe? – resgatar débitos do passado e mesmo afastar os Espíritos obsessores.

Na terceira etapa, é inevitável e previsível que o papel a ser assumido é o do atormentador. Nesse período encerra-se e, ao mesmo tempo, se reinicia o ciclo do salvacionista.

De forma inconsciente ou não, nos sentimos abalados, magoados e ressentidos com o individuo a quem “socorremos” tão prontamente.

Tentamos solucionar seus problemas, dissemos “sim” quando queríamos dizer “não”, esquecemos de nos para pensar nas suas dificuldades, gastamos muita energia e nos sentimos exauridos; deixamos de lado nosso tempo de descanso e compromissos importantes e ficamos profundamente raivosos pela incompreensão alheia.

Depois de nos sentirmos furiosos, quando constatamos que nada do que fizemos chegou a se concretizar como era esperado, partimos, mecanicamente, para a fase sequencial do processo psicológico, ou seja, tenta salvar, socorrer e assistir de forma exagerada nosso protegido.

Ai, desconsolados, nos perguntamos: por que isso esta sempre acontecendo comigo? E respondemos para nos mesmos: as pessoas são ingratas, a sociedade é cruel, o mundo é assim mesmo!

Todos temos uma tendência de culpar o mundo por nossas ações, comportamentos, emoções e sentimos inadequados. Justificamos nosso desalento acusando indiscriminadamente a tudo e a todos, no entanto precisamos assumir inteira responsabilidade pelo que esta acontecendo em nossa vida.

Devemos nos perguntar: o que realmente fizemos para estar infelizes e frustrados? O que temos que modificar em nossas ações e comportamentos para sermos mais felizes e nos realizarmos?

Ate quando perpetuaremos esse “ciclo perverso”, vivendo a “tragédia dos salvacionistas”? já é hora de reconhecermos que reside em nos a fonte que determina e controla nossos atos e atitudes, ações e reações.

Na verdade, esse esquema mental de “querer forçar a mudança de sentir pensar e agir dos outros” nos levara a descuidar da própria existência e a viver um constante estado de inadequação.

A conta que devemos fazer não é aquela das vezes em que realmente ajudamos e não fomos correspondidos, e sim das vezes em que não nos condenamos nem nos agredimos, mas reconhecemos nossos atos contraditórios e pretensiosos diante do grau evolutivo das pessoas.

Não devemos nem podemos forçar ninguém a mudar de atitudes, em realidade só podemos modificar a nós mesmos.

“A fé esclarecida que tens, guarda-a para ti diante de Deus. Feliz aquele que não se condena na decisão que toma”. Afirma Paulo de Tarso: “Feliz aquele que” tem “a fé esclarecida (...)”, pois “não se condena na decisão que toma”. De fato, a fé esclarecida e raciocinada proporciona ao seu possuidor o controle da própria vida, não a dos outros.

Repetir e validar o “ciclo perverso” do salvacionista – cuidar e proteger sem limites, depois se vitimizar, acreditando que é desventurado, que foi usado e enganado, e , mais além, atormentar, perseguir e criticar por estar profundamente irado e ressentido – é a atitude de todo aquele que “se condena na decisão que toma”. 

Ter “fé esclarecida” é auscultar e perceber as verdadeiras intenções da Divina Providência, que age em tudo o que existe, e observar que tudo está absolutamente certo, ainda que, temporariamente, não possamos reconhecer a vantagem e o proveito com clareza e nitidez.

Tudo que existe no Universo tem sua razão de ser, nada esta errado conosco. Não há nada a corrigir ou consertar em nos ou nos outros, a não ser melhorar a nossa forma de ver tudo e todos.

A máxima de Pitágoras – filósofo e matemático grego – de certa forma sintetiza o que acabamos de expor: “Ajuda teu semelhante a levantar sua carga, porém não a levá-lá”.

Francisco do Espírito Santo Neto [Pelo Espírito Hammed] do livro Um modo de entender uma nova forma de viver

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Morrer


Cecília Meireles
Tu tens um medo:
Acabar.
Não vês que acabas todo o dia.
Que morres no amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que te renovas todo o dia.
No amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que és sempre outro.
Que és sempre o mesmo.
Que morrerás por idades imensas.
Até não teres medo de morrer.

E então serás eterno.

Reconciliar os Contrários


Padre Fábio de Mello
O que eu posso, eu não posso como quero! 
Eu posso com menos possibilidades.
Se eu não posso modificar a vida, quero deixar que a vida me modifique.
Se eu não posso mudar o acontecimento, então eu quero que o acontecimento me modifique.
Isso é reconciliar os contrários.
Isso é descobrir a sabedoria da possibilidade. 
Não é do jeito que eu quero, mas vai ser o jeito que pode!
E aí o meu coração se meche assim como o organismo busca forças para reconciliar a carne e cicatrizar aquele lugar que está ferido. 
Todo o meu organismo se meche, se volta para aquela urgência. 
Todo o meu coração se move na tentativa de descobrir o significado para a vida naquele instante. 
E se a gente obedece a essa regra da cicatrização do momento, a gente acorda melhor no outro dia. 
Sabe porque? 
Porque a ferida parou de sangrar um pouco. 
Não significa que a dor deixou de existir dentro de nós, não significa que o problema deixou de existir, não! 
Só que há um jeito diferente de lidar com ele agora, e eu preciso descobrir que em cada momento da minha vida há uma ferida a ser cicatrizada, há uma reconciliação a ser realizada. 
E essa é a sabedoria do Evangelho.
Abrir os nossos olhos para que, nós possamos descobrir qual é a necessidade de cicatrizar hoje. 
O que dentro de mim, hoje, eu não tenho direito que amanheça amanhã sangrando, porque eu preciso cuidar!
Hoje você não tem o direito de ir dormir sem pensar naquilo que você precisa cicatrizar dentro de você. 
Mova seu coração, mova os seus sentimentos, mova sua inteligência na direção daquilo que em você precisa ser cicatrizado. 
Não amanheça amanhã do mesmo jeito que você amanheceu hoje. 
Não permita que a vida aconteça amanhã para você e que ela lhe encontre do mesmo jeito que você estava hoje. 
Permita o movimento da cicatrização!
Permita o movimento da reconciliação!

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Os Anéis de Saturno




Os anéis de Saturno são constituídos essencialmente por uma mistura de gelo, poeiras e material rochoso, por vezes comparados a uma pista de patinagem. Embora possam atingir algumas centenas de milhares de quilômetros de diâmetro, não ultrapassam 1,5 km de espessura.

A origem dos anéis é desconhecida. A primeira teoria concluiu que sua formação ocorreu junto com a dos planetas, há cerca de 4 bilhões de anos, mas estudos recentes apontam que sejam mais novos, tendo apenas algumas centenas de milhões de anos. Uma outra teoria sugere que um cometa tenha se desintegrado devido a forças de maré quando passava perto de Saturno. Uma outra possibilidade é o choque de um cometa com uma lua de Saturno que, ao desintegrar-se, teria formado a misteriosa estrutura.

Descobertas recentes, através de medições da sonda-Cassini-Huygens, relatam a existência de uma atmosfera independente da de Saturno, que existe em torno dos anéis e que é constituída essencialmente oxigênio molecular.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Súplica



Miguel Torga

Agora que o silêncio é um mar sem ondas, 
E que nele posso navegar sem rumo, 
Não respondas 
Às urgentes perguntas 
Que te fiz. 
Deixa-me ser feliz 
Assim, 
Já tão longe de ti como de mim. 

Perde-se a vida a desejá-la tanto. 
Só soubemos sofrer, enquanto 
O nosso amor 
Durou. 
Mas o tempo passou,

Há calmaria... 
Não perturbes a paz que me foi dada. 
Ouvir de novo a tua voz seria 
Matar a sede com água salgada..

domingo, 17 de novembro de 2013

Calúnia


Joana de Ângelis

"Toda vez, quando o indivíduo se sente ameaçado na sua fortaleza de egotismo pelos valores dignificantes do próximo, é dominado pela inveja e investe furibundo, atacando aquele que supõe seu adversário.

Porque ainda se compraz na situação deplorável em que se estorcega, não deseja permitir que outros rompam as barreiras que imobilizam as emoções dignas e os esforços de desenvolvimento espiritual, assacando calúnias contra o inimigo, gerando dificuldades ao seu trabalho, criando desentendimentos em sua volta, produzindo campanhas difamatórias, em mecanismos de preservação da própria inferioridade.

Recusando-se, consciente ou inconscientemente, a crescer e igualar-se àqueles que estão conquistando os tesouros do discernimento, da verdade, do bem, transforma-se, na ociosidade mental e moral em que permanece, em seu cruel perseguidor, não lhe dando trégua e retroalimentando-se com a própria insânia.

Torna-se revel e não aceita esclarecimento, não admitindo que outrem se encontre em melhor situação emocional do que ele, que se autovaloriza e se autopromove, comprazendo-se em persegui-lo e em malsiná-lo.

Ninguém consegue realizar algo de enobrecido e dignificante na Terra sem sofrer-lhe a sanha, liberando a inveja e o ciúme que experimenta quando confrontado com as pessoas ricas de amor e de bondade, de conhecimentos e de realizações edificantes.

A calúnia é a arma poderosa de que se utilizam esses enfermos da alma, que a esgrimem de maneira covarde para tisnar a reputação do seu próximo, a quem não conseguem equiparar-se, optando pelo seu rebaixamento, quando seria muito mais fácil a própria ascensão no rumo da felicidade.

A calúnia, desse modo, é instrumento perverso que a crueldade dissemina com um sorriso e certo ar de vitória, valendo-se das imperfeições de outros cômpares que a ampliam, sombreando a estrada dos conquistadores do futuro.

Nada obstante, a calúnia é também uma névoa que o sol da verdade dilui, não conseguindo ir além da sombra que dificulta a marcha e das acusações aleivosas que afligem a quem lhe ofereça consideração e perca tempo em contestá-la."
Trecho da mensagem Reflexões sobre a Calúnia - ditada pelo Espírito de Joana de Ângelis ao médium Divaldo Pereira Franco

Tudo depende do nosso olhar


sábado, 16 de novembro de 2013

THEIA


THEIA, é uma teoria para explicar o surgimento da nossa Lua. Esta teoria tentar dizer que um Planeta semelhante ao diâmetro de Marte, colidiu com a Terra, há 4,1 bilhões de anos atrás, este impacto foi tão violento que fundiu o núcleo de THEIA com o núcleo da Terra, e arrancou a metade da crosta terrestre, lançando para o espaço e formando um anel ao redor da Terra, de detritos rochosos. Depois de alguns milhões de anos, estes detritos, foram se aglomerando e ganhando massa, com a ajuda da gravidade, deu a ele uma forma quase esférica, originando-se na Lua que conhecemos hoje. 

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Lygia Fagundes Telles


Aurora Boreal


Além de possuir um campo gravitacional, a Terra possui também um campo magnético. Tudo se passa como se a Terra fosse um imenso ímã, atraindo para perto de si partículas eletrizadas existentes no espaço em torno do nosso planeta.

É devido  ao campo magnético terrestre que ocorrem as auroras polares (austrais e boreais). Estes fenômenos são provocados por partículas atômicas (prótons e elétrons principalmente), provenientes do Sol e que são capturadas pelo campo magnético , sendo levadas para as proximidades dos polos  magnéticos da Terra (que estão próximos dos polos geográficos),  onde interagem com os gases da atmosfera terrestre.

A aurora boreal pode ser vista durante a noite ou no final da tarde, e são vistos, a olho nu, luzes coloridas e brilhantes, geralmente avermelhadas e esverdeadas.  A altura da aurora boreal oscila entre os 100-120 km, embora nas regiões ainda iluminadas pelo sol possam aparecer abaixo dos  80 km ou acima de 1000 km. A intensidade luminosa das auroras é muito variável, irregular e pulsante A aurora boreal ocorre geralmente nos meses de setembro a outubro, e de março a abril, épocas de maior atividade das manchas solares. No hemisfério sul, a aurora boreal é conhecida como aurora austral.

Aurora boreal foi um nome criado pelo cientista Galileu Galilei, no ano de 1619, por causa de uma deusa romana do amanhecer, chamada de Aurora, e de seu filho, chamado Bóreas.

No nosso planeta é possível ver esses fenômenos na Noruega, Suécia, Finlândia, Islândia, Alasca, Canadá, Groenlândia, Escócia, Rússia, Ilhas Faroé etc.

Fontes: http://www.significados.com.br/aurora-boreal/ Fundamentos da Astronomia – Romildo Póvoa Faria (org)

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Compromisso Verdadeiro


Hoje, a mensagem que caiu antes do meu evangelho diário foi essa do Hammed. Achei o ensinamento tão significativo que resolvi compartilhar:


"Nosso mais urgente compromisso é com a nossa harmonia interior – paz de espírito.

A única forma que temos para auxiliar alguém, de modo efetivo e apropriado, é mantermos equilíbrio no ato da ajuda, ou seja, estabilidade mental, emocional e espiritual.

A crença inadequada chamada “amor salvacionista” e o impulso desmedido de querer resolver desesperadamente os problemas alheios são o início da nossa perda de equilíbrio. Antes de auxiliar os outros, precisamos primeiro aprender a tomar conta de nós.

Se estamos com o coração e a mente sobrecarregados, somos ineficazes para prestar um real assistência. Sem serenidade de alma, somos míopes espirituais: “Ora, se um cego conduz outro cego, ambos acabarão caindo num buraco”.

A cegueira íntima não nos permite ver com clareza os limites da verdadeira ajuda. Muitas vezes, invadimos a individualidade alheia, impedindo que as criaturas façam suas próprias escolhas, esquecidos de que a decisão delas diante das dificuldades é proporcional ao seu grau de compreensão.

Ninguém deve escolher ou decidir por ninguém.

Por desconhecermos o caminho de aprendizado que Deus reservou para cada um, é que subestimamos a capacidade dos outros de solucionar as suas dificuldades. Devemos respeitar a alteridade – que faz parte da diversidade natural da condição humana – não apenas em nós mas neles também.

Nas práticas do bem comum, o mais importante não é curar, e sim ensinar o doente a conviver com a enfermidade até a sua auto cura.

Convém repetir: nosso verdadeiro compromisso é com nossa serenidade íntima. A partir dela, será possível ver tudo com nitidez e realizar com moderação.

A paz de espírito nos leva a à virtude de “permanecer na medida exata”, proporcionando-nos uma coletânea de ideias e pensamentos que nos facilitam encontrar soluções harmoniosas para os conflitos interiores e, por consequência, para os exteriores."

Fonte: Livro Um Modo de Entender uma nova forma de viver, Francisco do Espírito Santo Neto. (ditado pelo espírito Hammed)

ALTERIDADE: o que é ou está no outro.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Cortar o tempo


Carlos Drummond de Andrade
Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano,
foi um indivíduo genial.

Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.

Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente

Criação da primeira unidade de tempo


Na história da  origem da astronomia, na pré-história,  a gente encontra muita curiosidade interessante. Por exemplo, esse trecho que trata da primeira unidade de tempo conhecida pelo homem:

“Das evidências mencionadas e de várias outras existentes é possível ter-se ideia de quais foram os primeiros  conhecimentos astronômicos da espécie humana. Certamente,  o primeiro passo foi constatar a existência do Sol, da Lua e dos demais corpos celestes. É provável que homem não lhes desse muita importância inicialmente, só o fazendo na medida em que percebeu sua relação com o dia e a noite e com as mudanças de clima e temperatura, que afetavam diretamente sua sobrevivência.  Assim, desde cedo,  passou a observar com atenção o movimento do Sol em relação ao horizonte. Deve ter notado que, após surgir no nascente (levante, oriente ou leste), o Sol descreve uma trajetória com o passar do tempo, alcançando um  máximo de afastamento do horizonte, e dele depois se aproximando outra vez até desaparecer no poente (ocaso, ocidente ou oeste). Observando este movimento do Sol, pôde criar sua primeira unidade de tempo: O DIA.”[i]

E o homem pré-histórico criou o dia!

Só quando a gente vai estudando como se criaram as unidades de tempo: dia, ano, mês, semana, hora, minuto, segundo é que a gente vai começando a imaginar e compreender a vida sem essas unidades de tempo e vamos começando a compreender esse tempo no mundo espiritual, que lemos tanto nos livros espíritas, porque nos desvinculamos da ideia de que "sempre foi assim e só pode ser assim".


[i] Do livro Fundamentos da Astronomia – Romildo Póvoa Faria (org)

domingo, 10 de novembro de 2013

Borboletas


Mario Quintana

Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de se decepcionar é grande.

As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.

Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.

As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.

Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você.

O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você.

No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!

Percepção de solidão


Martha Medeiros

Uma mulher entra no cinema, sozinha. Acomoda-se na última fila. Desliga o celular e espera o início do filme. Enquanto isso, outra mulher entra na mesma sala e se acomoda na quinta fila, sozinha também. O filme começa.

Charada: qual das duas está mais sozinha? 

Só uma delas está realmente sozinha: a que não tem um amor, a que não está com a vida preenchida de afetos. Já a outra foi ao cinema sozinha, mas não está só, mesmo numa situação idêntica a da outra mulher. Ela tem uma família, ela tem alguém, ela tem um álibi. 

Muitas mulheres já viveram isso - e homens também. Você viaja sozinha, almoça sozinha em restaurantes, mas não se sente só porque é apenas uma contingência do momento - há alguém a sua espera em casa. Esta retaguarda alivia a sensação de solidão. Você está sozinha, não é sozinha. 

Então de repente você perde seu amor e sua sensação de solidão muda completamente. Você pode continuar fazendo tudo o que fazia antes - sozinha - mas agora a solidão pesará como nunca pesou. Agora ela não é mais uma opção, é um fardo. 

Isso não é nenhuma raridade, acontece às pencas. Nossa percepção de solidão infelizmente ainda depende do nosso status social. Se você tem alguém, você encara a vida sem preconceitos, você expõe-se sem se preocupar com o que pensam os outros, você lida com sua solidão com maturidade e bom humor. No entanto, se você carrega o estigma de solitária, sua solidão triplicará de tamanho, ela não será algo fácil de levar, como uma bolsa. Ela será uma cruz de chumbo. É como se todos pudessem enxergar as ausências que você carrega, como se todos apontassem em sua direção: ela está sozinha no cinema por falta de companhia! Por que ninguém aponta para a outra, que está igualmente sozinha? 

Porque ninguém está, de fato, apontando para nenhuma das duas. Quem aponta somos nós mesmos, para nosso próprio umbigo. Somos nós que nos cobramos, somos nós que nos julgamos. Ninguém está sozinho quando curte a própria companhia, porém somos reféns das convenções, e quando estamos sós, nossa solidão parece piscar uma luz vermelha chamando a atenção de todos. Relaxe. A solidão é invisível. Só é percebida por dentro.

Angústia


Clarice Lispector

Angústia pode ser não ter esperança na esperança. 
Ou conformar-se sem se resignar. 
Ou não se confessar nem a si próprio.
Ou não ser o que realmente se é, e nunca se é.
Angústia pode ser o desamparo de estar vivo.
Pode ser também não ter coragem de ter angústia - e a fuga é outra angústia.
 Mas a angústia faz parte: o que é vivo, por ser vivo, se contrai.

sábado, 9 de novembro de 2013

E eis

Clarice Lispector
E eis que em breve nos separaremos
E a verdade espantada é que eu sempre estive só de ti e não sabia
Eu agora sei, eu sou só
Eu e minha liberdade que não sei usar
Mas, eu assumo a minha solidão
Sou só, e tenho que viver uma certa glória íntima e silenciosa
Guardo teu nome em segredo
Preciso de segredos para viver
E eis que depois de uma tarde de quem sou eu
E de acordar a uma hora da madrugada em desespero
Eis que as três horas da madrugada, acordei e me encontrei
Fui ao encontro de mim, calma, alegre, plenitude sem fulminação
Simplesmente eu sou eu, e você é você
É lindo, é vasto, vai durar
Eu não sei muito bem o que vou fazer em seguida
Mas, por enquanto, olha pra mim e me ama
Não, tu olhas pra ti e te amas
É o que está certo
Eu sou antes, eu sou quase, eu sou nunca
E tudo isso ganhei ao deixar de te amar
Escuta! Eu te deixo ser… Deixa-me ser!

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

A Mariposa


Conta a lenda que uma jovem mariposa - de corpo frágil e alma sensível - voava ao sabor do vento certa tarde, quando viu uma estrela muito brilhante, e se apaixonou. Excitadíssima, voltou imediatamente para casa, louca para contar à mãe que havia descoberto o que era o amor.

- Que bobagem! - foi a resposta fria que escutou - as estrelas não foram feitas para que as mariposas possam voar em torno delas. Procure um poste ou um abajur, e se apaixone por algo assim; para isso nós fomos criadas. Decepcionada, a mariposa resolveu simplesmente ignorar o comentário da mãe, e permitiu-se ficar de novo alegre com a sua descoberta.

"Que maravilha poder sonhar!" - pensava.

Na noite seguinte, a estrela continuava no mesmo lugar, e ela decidiu que iria subir até o céu, voar em torno daquela luz radiante, e demonstrar seu amor. Foi muito difícil ir além da altura com a qual estava acostumada, mas conseguiu subir alguns metros acima do seu voo normal. Entendeu que, se cada dia progredisse um pouquinho, iria terminar chegando na estrela, então tomou-se de paciência e começou a tentar vencer a distância que a separava de seu amor. Esperava com ansiedade que a noite descesse, e quando via os primeiros raios da estrela, batia ansiosamente suas asas em direção ao firmamento. Sua mãe ficava cada vez mais furiosa:

- Estou muito decepcionada com a minha filha - dizia - todas as suas irmãs, primas e sobrinhas já têm lindas queimaduras nas asas, provocadas por lâmpadas! Só o calor de uma lâmpada é capaz de aquecer o coração de uma mariposa; você devia deixar de lado estes sonhos inúteis e arranjar um amor que possa atingir.

A jovem mariposa, irritada porque ninguém respeitava o que sentia, resolveu sair de casa. Mas, no fundo - como, aliás, sempre acontece - ficou marcada pelas palavras da mãe e achou que ela tinha razão. Por algum tempo, tentou esquecer a estrela e apaixonar-se pela luz dos abajures de casas suntuosas, pelas luminárias que mostravam as cores de quadros magníficos, pelo fogo das velas que queimavam nas mais belas catedrais do mundo. Mas seu coração não conseguia esquecer a estrela, e, depois de ver que a vida sem o seu verdadeiro amor não tinha sentido, resolveu retomar sua caminhada em direção ao céu.

Noite após noite, tentava voar o mais alto possível, mas quando a manhã chegava, estava com o corpo gelado e a alma mergulhada na tristeza. Entretanto, a medida que ia ficando mais velha, passou a prestar atenção em tudo que via à sua volta. Lá do alto, podia enxergar as cidades cheias de luzes, onde provavelmente suas primas, irmãs e sobrinhas já tinham encontrado um amor. Via as montanhas geladas, os oceanos com ondas gigantescas, as nuvens que mudavam de forma a cada minuto. A mariposa começou a amar cada vez mais sua estrela, porque era ela quem a empurrava para ver um mundo tão rico e tão lindo.

Muito tempo se passou, e um belo dia ela resolveu voltar à sua casa. Foi então que soube pelos vizinhos que sua mãe, suas irmãs, primas e sobrinhas, e todas as mariposas que havia conhecido já tinham morrido queimadas nas lâmpadas e nas chamas das velas, destruídas pelo amor que julgavam fácil. A mariposa, embora jamais tenha conseguido chegar à sua estrela, viveu muitos anos ainda, descobrindo toda noite algo diferente e interessante. E compreendendo que, às vezes, os amores impossíveis trazem muito mais alegrias e benefícios que aqueles que estão ao alcance de nossas mãos.

Autoria desconhecida por mim

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Velha História


Mário Quintana

Era uma vez um homem que estava pescando, Maria. Até que apanhou um peixinho! Mas o peixinho era tão pequenininho e inocente, e tinha um azulado tão indescritível nas escamas, que o homem ficou com pena. E retirou cuidadosamente o anzol e pincelou com iodo a garganta do coitadinho. Depois guardou-o no bolso traseiro das calças, para que o animalzinho sarasse no quente. E desde então ficaram inseparáveis. Aonde o homem ia, o peixinho o acompanhava, a trote que nem um cachorrinho. Pelas calçadas. Pelos Elevadores. Pelos cafés. Como era tocante vê-los no "17"! - o homem, grave de preto, com uma das mãos segurando a xícara do fumegante café, com a outra lendo jornal, com a outra fumando, com a outra cuidando do peixinho, enquanto este, silencioso e levemente melancólico tomava laranjada por um canudinho especial...

Ora,um dia o homem e o peixinho passeavam na margem do rio onde o segundo dos dois fora pescado. E eis que os olhos do primeiro se encheram de lágrimas. E disse o homem ao peixinho:

"Não, não me assiste o direito de te guardar comigo. Por que roubar-te por mais tempo ao carinho do teu pai, da tua mãe, dos teus irmãozinhos, da tua tia solteira? Não, não e não! volta para o seio da tua família. E viva eu cá na terra sempre triste..."

Dito isso, verteu copioso pranto e, desviando o rosto, atirou o peixinho n'água. E a água fez um redemoinho, que foi serenando, serenando...até que o peixinho morreu afogado...
Do livro Poesia Completa
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 Acho que me identifiquei com o peixinho azul. Ele retrata muito bem nossas relações afetivas. Quando nos envolvemos afetivamente, seja em que tipo de relação for, deixamos nosso "habitat natural", que está aqui representado pela nossa natureza livre, espontânea, alegre e ingênua de ser e procuramos nos adequar ao outro ou aos outros aprendendo costumes que não fazem parte da nossa natureza até que um dia já nem lembramos mais quem somos. Perdemos o jeito de ser livre, perdemos nossa espontaneidade, perdemos nosso jeito relaxado de gargalhar, perdemos o jeito de deixar essa criança que temos em nós expressar ingenuamente seu prazer. Como o peixinho azul vamos fazendo tudo como socialmente deve ser feito. Mas se um dia conseguimos nos livrar disso tudo... Como voltar ao nosso "habitat natural" se já estamos tão condicionados, tensos, formais, presos em tantas armadilhas afetivas? Será que ainda lembramos quem eramos antes dos outros ou vamos morrer como o peixinho azul?

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

O Outro Lado


Um dia um jovem monge budista, no seu caminho de regresso a casa, chega às margens de um rio bastante largo. Desesperado pelo tão grande obstáculo com que se depara, fica horas a ponderar como poderá ultrapassá-lo. Quando estava prestes a desistir, vê na outra margem um grande professor. O jovem monge projeta a voz de forma a ser ouvido pelo professor e pergunta:

“Mestre, pode me ensinar como chegar ao outro lado do rio?”

O professor olha rio acima e rio abaixo reflecte e responde-lhe:

“Meu filho, já estás no outro lado!”

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E você ? Qual o seu referencial? Onde está o seu referencial dentro ou fora de você?

domingo, 3 de novembro de 2013

Empatia


Hammed

Ao abrirmos o coração para alguém, vivenciamos uma forma de empatia — sentimos o que ele sentiria caso estivéssemos vivenciando a sua situação. Isso é uma questão de ressonância. Só podemos apoiar e cooperar se nossos estados interiores forem sensibilizados; apenas podemos compartilhar a alegria ou a tristeza de alguém se elas também nos tocarem. Se não nos permitimos sentir medo, amor, tristeza ou alegria, não podemos reagir a esses sentimentos diante das pessoas e podemos até duvidar de que elas os estejam experimentando.

Compaixão está associado a empatia. Perde o bom senso quem não estabelece limites nos bens que vai dar ou receber. Alguns de nós fazemos favores ou concedemos benefícios aos outros sem critério ou fundamentação alguma.

No entanto, empatia não é medir ou julgar alguém por nós. Não é nos colocarmos no lugar da criatura e ficarmos ilusoriamente imaginando seu sofrimento. Empatia é o contato direto do nosso coração com o coração de outro ser humano.

A ajuda verdadeiramente sapiencial é aquela que permite que as pessoas à nossa volta aprendam a se desenvolver, solucionando suas dificuldades por si mesmas.

O ser compassivo não invade a vida alheia. Os indivíduos só mudam quando estão prontos para mudar.

O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar pra ela,
Mas não lhe sabe falar.

Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de dizer.
Fala: parece que mente
Cala: parece esquecer

Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
Pra saber que a estão a amar!

Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!

Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar... 

Anjo Guardião - Música Espírita Infantil - Elizabete Lacerda (uma homenagem especial ao meu anjo especial)