sábado, 27 de abril de 2013

Dois Caminhos

Airton Senna
Existem durante nossa vida, sempre dois caminhos a seguir:
aquele que todo mundo segue, e aquele que a nossa imaginação nos leva a seguir.
O primeiro pode ser mais seguro, o mais confiável, o menos crítico, o que você encontrará mais amigos … mas, você será apenas mais um a caminhar.
O segundo, com certeza vai ser o mais difícil, mais solitário, o que você terá maiores críticas; mas também, o mais criativo, o mais original possível.
Não importa o que você seja, quem você seja, ou que deseja na vida, a ousadia em ser diferente reflete na sua personalidade, no seu caráter, naquilo que você é. E é assim que as pessoas lembrarão de você um dia.

Sorri


Charles Chaplin
Sorri quando a dor te torturar
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos vazios

Sorri quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador

Sorri quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados doridos

Sorri vai mentindo a sua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz

sábado, 20 de abril de 2013

Amar

 
Mário Quintana
Fechei os olhos para não te ver
e a minha boca para não dizer...
E dos meus olhos fechados desceram lágrimas que não enxuguei,
e da minha boca fechada nasceram sussurros
e palavras mudas que te dediquei...

O amor é quando a gente mora um no outro.


Imagem retirada do site: http://novotempo.com/semtabus/2011/12/26/amor-pratico/

Perdas Necessárias

 Judith Viorst

          As perdas são partes da vida. As perdas são necessárias porque para crescer temos de perder, não só pela morte, mas também por abandono, pela desistência.
Em qualquer idade, perder é difícil e doloroso, mas só através de nossas perdas nos tornamos seres humanos plenamente desenvolvidos.
          As pessoas que somos e a vida que vivemos são determinadas, de uma forma ou outra, pelas nossas experiências de perda. Esta compreensão ajuda a ampliar o campo de nossas escolhas e possibilidades.
 
          Todos nós, em princípio, lutamos contra as perdas, mas as perdas são universais, inexoráveis e muito abrangentes em nossas vidas.
 
          E nossas perdas incluem não apenas separações e abandonos, mas também a perda consciente ou inconsciente, de sonhos românticos, ilusões de segurança, expectativas irreais e outras.


          As perdas que enfrentamos ao longo da vida, e das quais não podemos fugir são:
- Que o amor de nossos pais não é só nosso.
- Que nossos pais vão nos deixar, e que nós vamos deixá-los.
- Que por mais sábio, belo e encantador que alguém seja ninguém tem assegurado casar e “ser feliz para sempre".
- Que temos de aceitar - em nós mesmos e nos outros - um misto de amor e ódio, de bem e de mal.
- Que tudo nesta vida é implacavelmente efêmero.
- Que estamos neste mundo essencialmente por nossa conta.
- Que somos completamente incapazes de oferecer a nós mesmos ou aos que amamos, qualquer forma de proteção contra a dor e contra as perdas necessárias.
- Que nossas opções são limitadas pela nossa anatomia e pelo nosso potencial.
- Que nossas ações são influenciadas pelo sentimento de culpa incutido em nós pela educação que recebemos.

          Examinar estas perdas permitem aceitar e modelar melhor os fatos da nossa vida.

          Começar a perceber com nossas perdas moldaram e moldam nossas vidas pode ser o começo de uma vida mais promissora e Feliz.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

As Rótulas das Casas


Encontrei no livro Chiquinha Gonzaga uma história de vida muitas curiosidades sobre os costumes e, principalmente, sobre a posição da mulher na sociedade escravocrata no século XIX no Rio de Janeiro.  Comparando a mulher naquele tempo com a mulher nos dias de hoje, vemos quanto é lenta a conquista dos direitos da mulher. Um exemplo interessante, que encontramos no livro, é o seguinte:

“A presença da corte, porém, viria de imediato atenuar a semiclausura doméstica da mulher através de uma medida de expressiva significação social. Mal acabava de ser criada, a Intendência Geral de Polícia publica edital eliminando as rótulas das casas. De origem árabe, as rótulas eram engradados de finas réguas de madeira, colocadas nos vãos das casas térreas que, sob o pretexto de proteger o interior das habitações de olhares curiosos, tinham a função explicita de resguardar a mulher de olhares conquistadores. E com isso a mulher conquista a janela... Conquista é modo de dizer, porque a medida não tinha esse objetivo nem resultara de nenhuma reivindicação articulada pelo elemento feminino. A razão do edital devia-se exclusivamente a questões de ordem interna: proteger a pessoa do Rei contra atentados que as rótulas pudessem acobertar.”
Trecho do livro: Chiquinha Gonzaga um história de vida – Edinha Diniz – Editora Rosa dos Tempos http://www.zazzle.com.br/mulher_na_janela_por_caspar_david_friedrich_poster-228266847510950540