quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

DORMIR ENQUANTO OS VENTOS SOPRAM

Alguns anos atrás, um fazendeiro possuía terras ao longo do litoral do Atlântico. Ele constantemente anunciava estar precisando de empregados. A maioria de pessoas estavam pouco dispostas a trabalhar em fazendas ao longo do Atlântico.

Temiam as horrorosas tempestades que variam aquela região, fazendo estragos nas construções e nas plantações.

Procurando por novos empregados, ele recebeu muitas recusas. Finalmente, um homem baixo e magro, de meia-idade, se aproximou do fazendeiro.

- Você é um bom lavrador? Perguntou o fazendeiro.

- Bem, eu posso dormir enquanto os ventos sopram.

Respondeu o pequeno homem.

Embora confuso com a resposta, o fazendeiro, desesperado por ajuda, o empregou. O pequeno homem trabalhou bem ao redor da fazenda, mantendo-se ocupado do alvorecer até o anoitecer e o fazendeiro estava satisfeito com o trabalho do homem.

Então, uma noite, o vento uivou ruidosamente. O fazendeiro pulou da cama, agarrou um lampião e correu até o alojamento dos empregados. Sacudiu o pequeno homem e gritou,

- Levanta! Uma tempestade está chegando! Amarre as coisas antes que sejam arrastadas!

O pequeno homem virou-se na cama e disse firmemente,

- Não senhor. Eu lhe falei, eu posso dormir enquanto os ventos sopram.

Enfurecido pela resposta, o fazendeiro estava tentado a despedí-lo imediatamente. Em vez disso, ele se apressou a sair e preparar o terreno para a tempestade. Do empregado, trataria depois.

Mas, para seu assombro, ele descobriu que todos os montes de feno tinham sido cobertos com lonas firmemente presas ao solo. As vacas estavam bem protegidas no celeiro, os frangos nos viveiros, e todas as portas muito bem travadas. As janelas bem fechadas e seguras. Tudo foi amarrado. Nada poderia ser arrastado. O fazendeiro então entendeu o que seu empregado quis dizer, então retornou para sua cama para também dormir enquanto o vento soprava.

O que eu quero dizer com esta história, é que quando se está preparado espiritualmente, mentalmente e fisicamente - você não tem nada a temer.

Eu lhe pergunto: você pode dormir enquanto os vento sopram em sua vida?

Espero que você durma bem! 

Fonte: http://www.maisbelashistoriasbudistas.com/ventosopram.htm

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

A Fé Indispensável


Joanna de Ângelis
Divaldo Pereira Franco

A fé é um alimento espiritual de que ninguém pode prescindir.

Encontra-se insculpida nos recessos do espírito, e mesmo quando solapada pelos interesses mesquinhos ou esmagada pelas circunstâncias inditosas, prossegue e revela-se com mil faces, em variadas expressões.

Apresenta-se espontânea, natural, graças aos impositivos da própria vida.

Inconscientemente se manifesta na tácita aceitação dos múltiplos fatores que organizam a existência humana, tanto quanto surge nas atividades, sem que o homem lhe perceba a injunção, sem a qual, suspeitoso e inconformado, se estiolaria, padecendo dominadores e injustificados receios.

A fé humana está presente em todos cometimentos da própria conjuntura física.

A fé divina, no entanto, em considerando as frágeis expressões em que as organizações religiosas a têm apresentado, surge e esmaece no espírito, conforme as disposições que o dominam no dia-a-dia da romagem carnal na busca do destino, da vida imperecível.
* * *
A fé religiosa somente sobrevive se calcada na razão e na envergadura superior dos fatos que lhe servem de base.
Conquista intelectual se robustece, mediante exercício e análise, estudo e observação, com que se fixa, produzindo os milagres da transformação íntima da criatura que se encoraja à abnegação e mesmo ao sacrifício, ao holocausto. É elemento vitalizador dos ideais de enobrecimento e sustentáculo da caridade.
* * *
Transitam em muitas direções aqueles que iniciam as abençoadas experiências evolutivas e, destituídos da experiência da fé, se apresentam céticos e frios.

Não tiveram tempo de vivê-la ou de comprová-la.

Outrossim, alguns que se aninharam em muitas escolas religiosas do passado, formando nelas os conceitos espirituais, ao defrontarem a realidade do além-túmulo, decepcionaram-se por não encontrar as glórias de mentira que anelavam, tornando-se, lamentavelmente, descrentes desde então.

Conquista que requer zelo e esforço, a fé, além de ser virtude preciosa, também se reveste do valor racional, sem o que não suporta as vicissitudes, nem os sofrimentos.
* * *
Disse Jesus a Jairo, o chefe da Sinagoga que lhe rogava socorro para a filha considerada morta: "Não temas, crê somente", e chegando à casa da enferma despertou-a para a saúde e a vida.

Busca Jesus nos momentos difíceis quando bruxuleiem os fulgores da tua fé e reveste-te da necessária humildade, a fim de submeter-te aos impositivos da evolução embora o tributo de aflição e lágrima que seja necessário oferecer.

Não duvides, porém, do auxílio divino, em todos os dias da tua vida.

A fé é uma necessidade imprescindível para a felicidade, fator essencial para as conquistas íntimas nos rumos da evolução.

domingo, 22 de fevereiro de 2015

CORAGEM


Paulo Coelho
Se o que você está percorrendo é o caminho dos seus verdadeiros sonhos, comprometa-se com ele.

Não deixe a porta de saída aberta, através da desculpa: "Ainda não é bem isto que eu queria".

Esta frase guarda dentro dela a semente da derrota. Assuma o seu caminho, mesmo que precise dar passos incertos, mesmo que saiba que pode fazer melhor o que está fazendo.

Se você aceitar suas possibilidades no presente, vai melhorar no futuro, mas se negar suas limitações, jamais se verá livre delas. Enfrente seu caminho com coragem, não tenha medo da crítica dos outros.

E, sobretudo, não se deixe paralisar por sua própria crítica. Deus estará sempre com você nas noites insones, e enxugará com seu amor as lágrimas ocultas.

Deus é o Deus dos valentes.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Falta água - E consciência.... Veja! - Flavio Siqueira

A escolha acertada


Foi durante a guerra civil chinesa, que sucedeu ao conflito mundial da Segunda Guerra.
Wong e sua esposa Lee, com as quatro filhas, tinham urgência em sair da China, rumo a Hong KoEle era um ilustre professor procurado pelas forças que oprimiam o país.
Enquanto ele tentava conseguir um meio de transporte que, a muito dinheiro, os pudesse levar para o campo, à casa de um tio, onde se poderiam ocultar, tentando salvar as próprias vidas, Lee tentava acalmar as pequenas.
Ela precisava cuidar da bagagem, porque não eram poucos os que se aproveitavam para saquear os incautos. As crianças, assustadas, em meio à movimentação intensa, choramingavam, agarradas às suas vestes.
Num tempo que pareceu eterno, o marido chegou com um jinriquixá, uma espécie de carrinho, puxado por um homem. Enquanto ele providenciava a acomodação das malas, embrulhos e valises no pequeno transporte, um outro se aproximou.
Vislumbrando a chance de um bom dinheiro, ofereceu-se para levar a família ao seu destino por um valor menor.
O professor Wong, homem prático, aceitou. Porém, a esposa disse que não era correto dispensar o homem que antes fora contratado. Afinal, ele perdera seu tempo, andara até ali puxando seu veículo e merecia respeito.
Falou de forma tão incisiva que o marido aceitou suas ponderações e lá se foram, no transporte mais caro.
Quase ao final da viagem, um impasse. O tio de Wong morava do outro lado do canal, e o condutor do jinriquixá não ousou atravessá-lo.
O casal dividiu a bagagem entre si e as pequerruchas e venceram a pé a ponte.
Chegando à casa do tio, se acomodaram, alimentaram as filhas e as deitaram. Duas horas se haviam passado. Então, Lee se deu conta de que faltava uma mala.
Exatamente aquela em que havia escondido todo o dinheiro que haviam conseguido juntar, antes da fuga.
E agora? Pôs-se a chorar, abraçada ao marido.
Como continuar a fuga? Como dar continuidade à vida, sem nada a não ser as roupas e quatro bocas famintas para alimentar?
Alguém bateu à porta. Todos se olharam temerosos. Seriam andarilhos salteadores? Talvez guerrilheiros que lhes haviam descoberto a fuga?
O tio, procurando demonstrar uma calma que longe estava de sentir, abriu a porta. A punição por acolher fugitivos era a morte.
E ali estava o condutor... com a mala. Ao ver que fora esquecida em seu transporte fizera um longo trajeto de volta, ousara atravessar a ponte, somente para entregar a uma família fugitiva a mala, com o seu conteúdo intacto.
Todos ficaram parados, sem reação, pelo inusitado do momento. Um gesto de honestidade em meio à confusão que vivia o país e onde muitos somente pensavam em tomar dos outros, à força, o que pudessem.
Lee ajoelhou-se e agradeceu a Deus, que lhe havia inspirado fazer a viagem com aquele homem, apesar do preço mais elevado.
* * *
A gratidão e a honestidade se revelam nos corações bem formados.
Mesmo em meio ao caos, o homem guarda na intimidade valores reais dos quais lança mão, em momentos precisos.
Por vezes, um simples gesto pode redundar em muitas bênçãos. Como o de Lee, em manter a fidelidade ao contrato verbal acertado com um desconhecido, em meio à angústia e quase pavor, que alcançou ressonância em outro coração, quiçá, tão perseguido e maltratado como o dela mesma.

Redação do Momento Espírita, com base 
em fato, narrado pela filha do Professor Wong, 
Shou Wen Allegretti.
Em 18.2.2015.

Felicidade

Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Franco.

Todos estamos fadados à felicidade, à perfeição.

O caminho a percorrer é longo, às vezes assinalado pela urze ou entulhado pelos calhaus.

Todavia, o roteiro é igual para todos, porque ninguém existe que seja considerado como exceção.

Aqueles que encontram menos dificuldades, fazem jus às circunstâncias, em razão do seu comportamento em reencarnações passadas.

Os mais atribulados, da mesma forma, procedem dos seus atos infelizes.

Desse modo, ganha a distância evolutiva, passo a passo, e alegra-te com o destino feliz que te aguarda e que alcançarás.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Corredores




Ana Carolina
Eu andei
Sorri, chorei, tanto
Não me arrependi
Ganhei e perdi
Fiz como pude
Lutei contra o amor
E quanto mais vencia, me achava um perdedor
Mais tarde me enganei
Vi com outros olhos
Quando às vezes não amei a mim
Não por falta de amor
Mas amor demais me levando pra alguém
Quem?
Visitou os corredores da minha alma
Soube dos enganos
Secretos planos
E até uns traumas
Sempre fui muito só
Eu andei
Sorri, chorei tanto
Fui quase feliz
Fiz tudo que quis
Fiz como pude
Desprezei meu ego
Dando esmolas a ele com se fosse um cego
Mais tarde me enfeitei
Até pintei os olhos
Quando às vezes não amei a mim
Não por falta de amor
Mas amor demais me escapando pra alguém
Quem?
Visitou os corredores da minha alma
Soube dos meus erros
E dos nós que fiz
Bem na linha da vida
Sempre fui muito só

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Tristeza perturbadora


Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Franco

Conquanto brilhe o sol da oportunidade feliz, abrindo campo para a ação e para a paz, a sombra teimosa da tristeza envolve-te em injustificável depressão. 

Gostarias de arrancar das carnes da alma este espinho cravado que te faz sofrer, e, por não o conseguires, deixas-te abater. 

Conjecturas a respeito da alegria, do corpo jovem, dos prazeres convidativos, e lamentas não poder fruir tudo quanto anelas. 

A tristeza, porém, é doença que, agasalhada, piora o quadro de qualquer aflição. 

A sua sombra densa altera o contorno dos fatos e das coisas, apresentando fantasmas onde existe vida e desencanto no lugar em que está a esperança. 

Ela responde pela instalação de males sutis que terminam por desequilibrar o organismo físico e a maquinaria emocional. 

Luta contra a tristeza, reeducando-te mentalmente. 

Não dês guarida emocional às suas insinuações. 

Ninguém é tão ditoso quanto supões ou te fazem crer. 

A Terra é o planeta-escola de aprendizes incompletos, inseguros. 

A cada um falta algo, que não conseguirá conquistar. 

Resultado do próprio passado espiritual, o homem sente sempre a ausência do que malbaratou. 

A escassez de agora é conseqüência do desperdício de outrora. 

A aspiração tormentosa é prova a que todos estão submetidos, a fim de que valorizem melhor aquilo de que dispõem e a outros falta. 

Lamentas não ter algo que vês noutrem, todavia, alguém ambiciona o que possuis e não dás valor. 

Resigna-te, pois, e alegra-te com tudo quanto te enriquece a existência neste momento. 

Aprende a ser grato à vida e àqueles que te envolvem em ternura, saindo da tristeza pertinaz para o portal de luz, avançando pelo rumo novo. 

Jesus, que é o "Espírito mais perfeito" que veio à Terra, sem qualquer culpa, foi incompreendido, embora amando; traído, apesar de amar, e crucificado, não obstante amasse... 

Desse modo, sorri e conquista o teu espaço, esquecendo o teu espinho e arrancando aquele que está ferindo o teu próximo. 

Oportunamente, descobrirás que, enquanto te esqueceste da própria dor, lenindo a dos outros, superaste-a em ti, conseguindo a plenitude da felicidade, que agora te rareia.

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Canção da eterna despedida



Tom Jobim
A noite é linda
inda palpita no mar
a lua cheia a se esvair em luar
Vem, ó minha amada
e fica linda e sem véu
como essa lua no céu

Eu sou o mar
Ó meu amor, diz que sim
E vem pousar o teu luar sobre mim
Vem que todo dia
cada noite tem um fim
só para nos separar

Ai, minha amada
madrugada chegou
e a sua luz me diz que devo partir
Mas meu coração
não compreende a razão
de me arrancarem de ti

É tanta a mágoa
desta separação
que já meu corpo chora a falta do teu
Que esses cantos meus
são como prantos de adeus
por me arrancarem de ti

Saudade


Pablo Neruda
(pensador)
Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas o amado já...

Saudade é amar um passado que ainda não passou,
é recusar um presente que nos machuca,
é não ver o futuro que nos convida...

Saudade é sentir que existe o que não existe mais...

Saudade é o inferno dos que perderam,
é a dor dos que ficaram para trás,
é o gosto de morte na boca dos que continuam...

Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:
aquela que nunca amou.

E esse é o maior dos sofrimentos:
não ter por quem sentir saudades,
passar pela vida e não viver.

O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido.

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Anjo querubim


Quando nasci veio um anjo safado
O chato dum querubim
E decretou que eu tava predestinado
A ser errado assim
Já de saída a minha estrada entortou
Mas vou até o fim

Chico Buarque

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Silencia e espera

 Emmanuel / Chico Xavier

No tumulto das inquietações da Terra, é provável encontres igualmente os desafios que se erigemportestes de compreensão e serenidade, no caminho de tantos companheiros de experiência. 

Quanto possível, habitua-te a entesourar paciência, com a qual disporás de suficientes recursos para adquirir as forças espirituais de que necessitarás, talvez, para a travessia de grandes provas, sem risco de soçobro nas correntes do desespero. 

Provavelmente ainda agora estarás suportando a incompreensão de pessoas queridas, em forma de prevenções e censuras indébitas; entretanto, se o assunto diz respeito unicamente ao teu brio pessoal, cala-te e espera. 

Se amigos de ontem transformaram-se em adversários de tuas melhores intenções, tolera as zombarias e remoques de que te vês objeto e de nada te queixes. 

Diante de criaturas que te golpeiem  conscientemente  a vida, impondo-te embaraços e desilusões, desculpa e esquece, renovando os próprios pensamentos na direção dos objetivos superiores que pretendas alcançar. 

E ainda mesmo que agressões e ofensas te firam nos recessos da alma, sugerindo-te duros acertos  de conta, à face da manifesta injustiça com que te tratem, não passes recibo nas afrontas que te sejam endereçadas e nada reclames em teu favor. 

Não piores situações em que alguém te coloque, não te revoltes, nem te lastimes. 

Silencia e espera, porque Deus e o Tempo tudo esclarecem, restabelecendo a verdade, e, para que os irmãos enganados ou enrijecidos na ignorância se curem das ilusões e das crueldades a que se entregam, bastar-lhes-á simplesmente viver. 

Autor: Emmanuel
Psicografia de Chico Xavier
Do livro: "Calma"

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Terminar... enquanto estiver vivendo.


Você sempre pergunta o que é que acontece depois da morte. Entretanto, você nunca perguntou o que acontece antes da morte, o que acontece agora na sua vida. Em que consiste a sua vida? – trabalho, escritório, dinheiro, dor, esforço, subir a escadaria do sucesso. Essa é a sua vida, e a morte põe fim a tudo isso. E seria possível pôr fim, ainda em vida, ao seu apego, à sua crença? Enfim, a beleza de por fim a alguma coisa voluntariamente, sem motivo, sem prazer – você consegue fazer isso? No terminar há um novo começo. Se você terminar, existe algo, as portas se abrem, mas você quer ter certeza, antes de terminar, que a porta se abrirá. Então você nunca termina, nunca acaba com o seu motivo. A compreensão da morte é viver uma vida findando interiormente.
 Krishnamurti, Mind Without Measure, p 30

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Sobre limites e barreiras saudáveis nos relacionamentos: qual é o seu de...

De que são feitos os dias?

De que são feitos os dias? 
- De pequenos desejos, 
vagarosas saudades, 
silenciosas lembranças. 

Entre mágoas sombrias, 
momentâneos lampejos: 
vagas felicidades, 
inatuais esperanças. 

De loucuras, de crimes, 
de pecados, de glórias 
- do medo que encadeia 
todas essas mudanças. 

Dentro deles vivemos, 
dentro deles choramos, 
em duros desenlaces 
e em sinistras alianças...

Cecília Meireles

"Porque metade de mim é partida, mas a outra metade é saudade..."

Oswaldo Montenegro

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Vitórias e derrotas

 
Joanna De Ângelis

Aquele que cede ante ao obstáculo, que desiste diante da dificuldade já perdeu a batalha sem a ter enfrentado. Não raro, o obstáculo e a dificuldade são mais aparentes que reais, mais ameaçadores do que impeditivos. Só se pode avaliar após o enfrentamento. Ademais, cada vitória conseguida se torna aprimoramento da forma de vencer e cada derrota ensina a maneira como não se deve tentar a luta. Essa conquista é proporcionada mediante o esforço de prosseguir sem desfalecimento e insistir após cada pequeno ou grande insucesso. O objetivo deve ser conquistado, e, para tanto, a coragem do esforço contínuo é indispensável.Muitas vezes será necessário parar para refletir, recuar para renovar forças e avançar sempre. É uma salutar estratégia aquela que faculta perder agora o que é de pequena monta para ganhar resultados permanentes e de valor expressivo depois.