quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Isabel Allende Llona

 

Isabel Allende Llona ,  filha de Tomás  Allende, funcionário diplomático e primo irmão do presidente chileno Salvador Allende, e de Francisca Llona, nasceu em 2 de agosto de 1942, em Lima, Peru, mas  tem nacionalidade chilena e costuma dizer que é chilena por formação e convicção.

Trabalhou como jornalista em periódicos, em revistas femininas e na televisão antes de publicar seus livros. Também foi colaboradora da FAO (Food and Agriculture Organization, órgão das Nações Unidas) em Santiago do Chile. Após o golpe do general e a morte de Salvador Allende, em 1973, o clima de terror obrigou-a a abandonar o Chile com a família e buscar refúgio na Venezuela. Em Caracas, trabalhou como repórter do jornal "El Nacional" e como professora de idiomas numa escola pública. Escreveu histórias infantis, além de algumas peças teatrais. Depois de se divorciar do primeiro marido, Miguel Frías, Isabel Allende mudou-se para a Califórnia (EUA), onde, em 1988, se casou com o americano Willie Gordon. . Sua fama de escritora, aliada à sua condição de refugiada, fizeram dela palestrante requisitada nos Estados Unidos e Europa. Foi também professora universitária de literatura na Universidade de Berkeley, entre outras. É considerada a mais famosa romancista contemporânea da América Latina. Atualmente, continua morando nos EUA.

Sobre sua biografia ela diz: “É muito estranho escrever uma biografia, porque é apenas uma lista de datas, eventos e realizações. Na realidade, as coisas mais importantes da minha vida aconteceram no interior do meu coração e não têm lugar em uma biografia. Minhas conquistas mais significativas não são os meus livros, mas o amor que eu compartilho com algumas pessoas, especialmente a minha família e as formas em que eu tentei ajudar os outros.”
Isabel atribui seu êxito como escritora ao célebre poeta chileno Pablo Neruda, que no inverno de 1973 aconselhou-a a abandonar seu trabalho como repórter para se dedicar a escrever livros de ficção. Ela não levou muito a sério a sugestão, e demorou quase dez anos para transformar a ideia em realidade.  Segundo dados fornecidos pelas editoras, é a escritora latino-americana mais lida do mundo. Dada sua história de vida repleta de grandes acontecimentos procura viver intensamente cada minuto da vida. “Eu não confio mais no amanhã, na minha cabeça, tudo pode estar perdido em um minuto”, afirma. Os mortos e os espíritos são um tema importante em seus romances.
Obras

Romances

1982 - La casa de los espíritus (A casa dos espíritos)
1983 - La logon Asulon" (A Lagoa Azul)
1984 -
De amor y de sombra (De amor e de sombra)
1987 - Eva Luna (Eva Luna)
1991 -
El plan infinito (O plano infinito)
1995 -
Paula (Cartas a Paula)
1998 - Afrodita (Afrodite)
1999 - Hija de la fortuna (Filha da fortuna)
2000 - Retrato en sepia (Retrato a sépia)
2002 -
La ciudad de las bestias (A cidade das feras)
2003 -
El reino del dragón de oro (O reino do dragão de ouro)
2004 -
El bosque de los pigmeos (O bosque dos Pigmeus)
2005 - El Zorro (Zorro, começa a lenda)
2006 - Inés del alma mía (Inés da minha alma)
2007 - La suma de los días (A soma dos
dias)
2009 - La isla bajo el mar (A ilha sob o mar)
2011 - El Cuaderno de Maya (O Caderno de Maya)

Memórias
Mi país inventado (O meu país inventado)

Contos
1998 - Cuentos de Eva Luna (Contos de Eva Luna)
1984 - La porda de porcelana
O pequeno ovo frito e a maça congelante
O pequeno Heidelberg" (Contos de Eva Luna)- 1989

Teatro
El embajador (representada no Chile em 1971)
La balada del medio pelo (1973)
Los siete espejos (1974)
Los Tomates Del Fábio Cagón (2004)

Sites consultados:
http://educacao.uol.com.br/biografias/isabel-allende.jhtm, acesso: 15/11/2012.http://pt.wikipedia.org/wiki/Isabel_Allende, acesso: 15/11/2012
http://www.tirodeletra.com.br/biografia/IsabelAllende.htm, acesso: 15/11/2012
http://isabelallende.com/ia/en/bio, acesso: 15/11/2012

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Silêncios e Palavras

Não diga as coisas com pressa. Mais vale um silêncio certo que uma palavra errada. Demora naquilo que você precisa dizer. Livre-se da pressa de querer dar ordens ao mundo. É mais fácil a gente se arrepender de uma palavra que de um silêncio.

Palavra errada, na hora errada, pode se transformar em ferida naquele que disse, e também naquele que ouviu. Em muitos momentos da vida o silêncio é a resposta mais sábia que podemos dar a alguém.

Por isso, prepara bem a palavra que será dita. Palavras apressadas não combinam com sabedoria. Os sábios preferem o silêncio. E nos seus poucos dizeres está condensada uma fonte inesgotável de sabedoria.

Não caia na tentação do discurso banal, da explicação simplória. Queira a profundidade da fala que nos pede calma. Calma para dizer, calma para ouvir.

Hoje, neste tempo de palavras muitas, queiramos a beleza dos silêncios poucos.