terça-feira, 28 de março de 2017

Adversidade

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Uma vez, uma filha se queixou ao seu pai que a sua vida era miserável e que ela não sabia como iria conseguir seguir em frente.

Ela estava cansada de lutar e se esforçar o tempo todo. Parecia que, logo após resolver um problema, outro logo aparecia. Seu pai, um cozinheiro, a levou até a cozinha.

Ele encheu três panelas com água e colocou cada uma delas em fogo alto.

Depois que as três panelas começaram a ferver, ele colocou batatas em uma panela, ovos na segunda e café moído na terceira. Então, ele deixou a água ferver. A filha, irritada, esperou impacientemente, imaginando o que ele estava fazendo.

Depois de vinte minutos, ele apagou o fogo...

Ele tirou as batatas da panela e colocou-as em uma tigela. Ele retirou os ovos e colocou-os em uma tigela. Ele pegou uma peneira para retirar o café o colocou-o em um copo.

Ele se virou para ela e perguntou. “Filha, o que você vê?” “Batatas, ovos e café,” ela respondeu apressadamente.

“Olhe mais de perto,” disse ele, “e toque nas batatas.” Ela obedeceu e notou que elas estavam macias.

Em seguida, ele pediu para ela pegar o ovo e quebrá-lo. Depois de retirar a casca, ela observou o ovo cozido. Finalmente, ele lhe pediu que tomasse um gole do café.   Seu aroma rico trouxe um sorriso ao seu rosto. “Pai, o que significa isso?” perguntou a menina.

Ele então explicou que as batatas, os ovos e os grãos de café cada um tinha enfrentado a mesma adversidade, a água fervendo. No entanto, cada um reagiu de maneira diferente.

A batata entrou forte, firme e inflexível, mas na água fervente, tornou-se macia e mole.

O ovo era frágil, sua casca fina protegendo o líquido interior, até que foi colocado na água fervente. Em seguida, o interior do ovo tornou-se duro.

No entanto, os grãos de café eram diferentes. Depois que eles foram expostos à água fervente, ele mudou a água e criou algo novo.

“Qual deles é você?”

Quando a adversidade bate à sua porta, como você responde? Você é uma batata, um ovo ou café?

Na vida, as coisas acontecem ao nosso redor, elas acontecem conosco, mas a única coisa que realmente importa é como você escolhe reagir e o que você tira de lição.

A vida é feita para a gente se adaptar, convertendo todas as adversidades que passamos em algo positivo.

Mas esses são os momentos em que você deve lembrar-se de confiar em você mesmo e em suas opiniões.

Mantenha-se constantemente na direção certa. Pode não ser fácil às vezes, mas são nesses momentos de luta, você verá quem você realmente é.

Então, quando chegarem dias cheios de frustração e desafios inesperados, lembre-se de acreditar em si mesmo e tudo que você quer que sua vida seja.

...porque os desafios e as mudanças só irão lhe ajudar a manifestar os seus desejos que você sabe que são destinados a se tornar realidade para você.

Desconheço a autoria

DEUS SEGUNDO SPINOZA (1665).

“Para de ficar rezando e batendo o peito! O que eu quero que faças é que saias pelo mundo e desfrutes de tua vida. Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que Eu fiz para ti.

Para de ir a esses templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo construíste e que acreditas ser a minha casa.

Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nos lagos, nas praias. Aí é onde Eu vivo e aí expresso meu amor por ti.

Para de me culpar da tua vida miserável: Eu nunca te disse que há algo mau em ti ou que eras um pecador, ou que tua sexualidade fosse algo mau.

O sexo é um presente que Eu te dei e com o qual podes expressar teu amor, teu êxtase, tua alegria. Assim, não me culpes por tudo o que te fizeram crer.

Para de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver comigo. Se não podes me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar de teus amigos, nos olhos de teu filhinho... Não me encontrarás em nenhum livro!

Confia em mim e deixa de me pedir. Tu vais me dizer como fazer meu trabalho?
Para de ter tanto medo de mim. Eu não te julgo, nem te critico, nem me irrito, nem te incomodo, nem te castigo. Eu sou puro amor.

Para de me pedir perdão. Não há nada a perdoar. Se Eu te fiz... Eu te enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio. Como posso te culpar se respondes a algo que eu pus em ti? Como posso te castigar por seres como és, se Eu sou quem te fez? Crês que eu poderia criar um lugar para queimar a todos meus filhos que não se comportem bem, pelo resto da eternidade? Que tipo de Deus pode fazer isso?
Esquece qualquer tipo de mandamento, qualquer tipo de lei; essas são artimanhas para te manipular, para te controlar, que só geram culpa em ti. Respeita teu próximo e não faças o que não queiras para ti. A única coisa que te peço é que prestes atenção a tua vida, que teu estado de alerta seja teu guia.
Esta vida não é uma prova, nem um degrau, nem um passo no caminho, nem um ensaio, nem um prelúdio para o paraíso. Esta vida é o único que há aqui e agora, e o único que precisas.

Eu te fiz absolutamente livre. Não há prêmios nem castigos. Não há pecados nem virtudes. Ninguém leva um placar. Ninguém leva um registro.

Tu és absolutamente livre para fazer da tua vida um céu ou um inferno.
Não te poderia dizer se há algo depois desta vida, mas posso te dar um conselho. Vive como se não o houvesse. Como se esta fosse tua única oportunidade de aproveitar, de amar, de existir. Assim, se não há nada, terás aproveitado da oportunidade que te dei.

E se houver, tem certeza que Eu não vou te perguntar se foste comportado ou não. Eu vou te perguntar se tu gostaste, se te divertiste... Do que mais gostaste? O que aprendeste?

Para de crer em mim - crer é supor, adivinhar, imaginar. Eu não quero que acredites em mim. Quero que me sintas em ti. Quero que me sintas em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas tua filhinha, quando acaricias teu cachorro, quando tomas banho no mar.

Para de louvar-me! Que tipo de Deus ególatra tu acreditas que Eu seja?
Aborrece-me que me louvem. Cansa-me que agradeçam. Tu te sentes grato? Demonstra-o cuidando de ti, de tua saúde, de tuas relações, do mundo. Sentes-te olhado, surpreendido?... Expressa tua alegria! Esse é o jeito de me louvar.
Para de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que te ensinaram sobre mim. A única certeza é que tu estás aqui, que estás vivo, e que este mundo está cheio de maravilhas. Para que precisas de mais milagres? Para que tantas explicações?

Não me procures fora! Não me acharás. Procura-me dentro... aí é que estou, batendo em ti.

Baruch Spinoza. (1665)