quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Como Nasrudin criou a verdade


Nasrudin(Khawajah Nasr Al-Din)

— As leis não fazem com que as pessoas fiquem melhores — disse Nasrudin ao Rei. — Elas precisam, antes, praticar certas coisas de maneira a entrar em sintonia com a verdade interior, que se assemelha apenas levemente à verdade aparente.

O Rei, no entanto, decidiu que ele poderia, sim, fazer com que as pessoas observassem a verdade, que poderia fazê-las observar a autenticidade — e assim o faria.

O acesso a sua cidade dava-se através de uma ponte. Sobre ela, o Rei ordenou que fosse construída uma forca.

Quando os portões foram abertos, na alvorada do dia seguinte, o Chefe da Guarda estava a postos em frente de um pelotão para testar todos os que por ali passassem. Um edital fora imediatamente publicado: "Todos serão interrogados. Aquele que falar a verdade terá seu ingresso na cidade permitido. Caso mentir, será enforcado."

Nasrudin, na ponte entre alguns populares, deu um passo à frente e começou a cruzar a ponte.

— Onde o senhor pensa que vai? — perguntou o Chefe da Guarda.

— Estou a caminho da forca — respondeu Nasradin, calmamente.

— Não acredito no que está dizendo!

— Muito bem, se eu estiver mentindo, pode me enforcar.

— Mas se o enforcarmos por mentir, faremos com que aquilo que disse seja verdade!

— Isso mesmo - respondeu Nasrudin, sentindo-se vitorioso. — Agora vocês já sabem o que é a verdade: é apenas a sua verdade.

O Mullá Nasrudin (Khawajah Nasr Al-Din) escreveu, no século XIV em que viveu, histórias onde ele mesmo era personagem. São histórias que atravessaram fronteiras desde sua época, enraizando-se em várias culturas. Elas compõem um imenso conjunto que integra a chamada Tradição Sufi, ou o Sufismo, seita religiosa ou de sabedoria de vida, de antiga tradição persa e que se espalha pelo mundo até hoje. Como o budismo e o zen-budismo, o sufismo sempre aliou o (bom) humor com sabedoria.

O texto acima foi publicado no livro “Histoires de Nasroudin”, Éditions Dervish, s.d., e extraído do livro “Os 100 melhores contos de humor da literatura universal”, Ediouro – Rio de Janeiro, 2001, pág. 50. Organização de Flávio Moreira da Costa.

sexta-feira, 7 de julho de 2017

A Travessia do Albatroz


Marcia Camargos

livro é um romance baseado na história real de um jovem iraniano e seu melhor amigo. Contrariando normas rígidas, Kurosh Majidi (nome fictício) apaixona-se por Zibã, uma não muçulmana. Na direção oposta, seu amigo Behruz abraça o radicalismo xiita. Candidato a mártir, está disposto a morrer em nome de Alá, ainda que para isso tenha que sacrificar a amizade de infância. Convertido em militante radical, Behruz engaja-se no exército de Khomeini. Amante da liberdade, Kurosh evita as frentes de combate. Vê os amigos serem seduzidos pelo fanatismo, enquanto ele se distancia da fé. Quando a história assume proporções trágicas, Kurosh decide que chegou a hora de partir. Começa então sua epopéia, ponto central do livro. Kurosh aventura-se rumo à fronteira com a Turquia e acaba preso e torturado. Retorna à cidade natal, mas não desiste. Como um albatroz, a grande ave migratória, ele reúne forças, supera o medo e atravessa a cordilheira coberta de neve e infestada de lobos famintos.

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Resposta do professor e historiador Leandro Karnal para a pergunta "o que é a vida?"

As respostas são variadas. Para a mim a resposta também já foi variada. Ela já foi difícil, ela já foi complicada, cheia de complicações falsas ou reais. Hoje é um momento muito melhor porque a maturidade me trouxe neste momento uma estabilidade pessoal para poder colocar as coisas em perspectiva. Então hoje a vida para mim é estar junto às pessoas. É profundamente o ato de descobrir coisas pela leitura. Gosto de descobrir coisas pela arte, pelo ato de viajar e encontrar pessoas diferentes; poder ajudar outras pessoas. Coisas pequenas, não épicas. Não grandes questões.

O mesmo projeto de vida que Sartre falava e que me seduziu no início da minha carreira. Eu acho que hoje é um projeto de vida que começa de manhã e vai até à noite e se recupera ou não no dia seguinte; essas pequenas coisas eu me permito. Há alguns meses, passando por uma casa, e vendo um pé de ipê amarelo inteiramente coberto de flores eu parei o carro e desci. E fui fotografar o ipê. Isso eu não faria há 30 anos atrás. A vida é isto: poder olhar um ipê em flor. Neste momento, é a minha resposta. A vida é feita dessas pequenas coisas aparentemente banais. Coisas que me deixam felizes. Como fotografar um ipê em pleno apogeu dessa floração”.

Fonte: http://www.portalraizes.com/o-que-e-a-vida-leandro-karnal/

Porque a vida segue

"Porque a vida segue. Mas o que foi bonito fica com toda a força. Mesmo que a gente tente apagar com outras coisas bonitas ou leves, certos momentos nem o tempo apaga. E a gente lembra. E já não dói mais. Mas dá saudade. Uma saudade que faz os olhos brilharem por alguns segundos e um sorriso escapar volta e meia, quando a cabeça insiste em trazer a tona, o que o coração vive tentando deixar pra trás."
Caio Fernando Abreu

terça-feira, 27 de junho de 2017

Gentileza...

"Toda a gentileza é uma declaração de amor.
Gentil é aquele que passa pela vida do outro,
Toca-o com leveza onde ninguém mais pode ver."
___Mia Couto

terça-feira, 23 de maio de 2017

A casinha...


A casa da infância, é como um rosto de mãe: contemplamo lo, como se já existisse antes de haver o tempo.... 

Mia Couto em: O outro pé da sereia
Fonte: https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=3039593199488349790#editor/target=post;postID=7087374169887119541

sábado, 20 de maio de 2017

Em Busca do Outro

Não é à toa que entendo os que buscam caminho. Como busquei arduamente o meu! E como hoje busco com sofreguidão e aspereza o meu melhor modo de ser, o meu atalho, já que não ouso mais falar em caminho. Eu que tinha querido. O Caminho, com letra maiúscula, hoje me agarro ferozmente à procura de um modo de andar, de um passo certo. Mas o atalho com sombras refrescantes e reflexo de luz entre as árvores, o atalho onde eu seja finalmente eu, isso não encontrei. Mas sei de uma coisa: meu caminho não sou eu, é o outro, é os outros. Quando eu puder sentir plenamente o outro estarei salva e pensarei: eis o meu porto de chegada.

(Digitado e conferido por mim mesmo e Rebeca dos Anjos, do livro A descoberta do mundo (crônicas publicadas no Jornal do Brasil de 1967 a 1973). Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p. 119)

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Corvo



Bernie
bernie@acrediteemanifeste.com

Um corvo vivia na floresta e estava totalmente satisfeito com a sua vida. Mas um dia eu vi um cisne. “Este cisne é tão branco,” ele pensou, “e eu sou tão preto. Este cisne deve ser a ave mais feliz do mundo.”

Ele expressou os seus pensamentos ao cisne. “Na verdade, ” o cisne respondeu: “Eu achava que era a ave mais feliz até ver um papagaio, que tem duas cores. Agora eu acho que o papagaio é a ave mais feliz.”

Então, o corvo abordou o papagaio. O papagaio, explicou: “Eu vivia uma vida muito feliz até ver o pavão. Eu tenho apenas duas cores, mas o pavão tem várias cores.”

Em seguida, o corvo visitou um pavão no jardim zoológico e viu que centenas de pessoas se reuniram para vê-lo. Quando as pessoas foram embora, o corvo abordou o pavão.

“Pavão,” disse o corvo, “você é tão lindo. Todos os dias, milhares de pessoas vêm aqui para vê-lo. Quando as pessoas me veem, elas logo me espantam. Eu acho que você é a ave mais feliz do planeta.”

O pavão respondeu: “Eu sempre pensei que eu era a ave mais bonita e feliz do planeta. Mas por causa da minha beleza, estou preso neste jardim zoológico. Eu examinei o zoológico com muito cuidado, e percebi que o corvo é o único pássaro que não é mantido em uma gaiola.

Então, durante os últimos dias eu pensei que se eu fosse um corvo, eu poderia voar feliz por aí.”

Então... esse é o problema que muitos vivenciam. Fazemos comparações desnecessárias com outras pessoas e acabamos ficando triste... e não sendo grato o suficiente para com o que temos.

Aprenda a ser feliz no que você tem ao invés de olhar para o que você não tem. Sempre haverá alguém que vai ter mais ou menos do que você.

Tenha isso em mente ao manifestar seus desejos.

Na vida, as coisas acontecem ao seu redor, elas acontecem para você, mas a única coisa que realmente importa é como você escolhe reagir... o que você faz disso.

Na vida devemos mudar, adotar e converter todas as lutas que vivenciamos em algo positivo.

Sempre concentre seus pensamentos no positivo,

domingo, 14 de maio de 2017

Entender é Limitado | Clarice Lispector

experimente me amar!


 Martha Medeiros

Pode invadir ou chegar com delicadeza, mas não tão devagar que me faça dormir. Não grite comigo, tenho o péssimo hábito de revidar. Tenho vida própria, me faça sentir saudades, conte algumas coisas que me façam rir. Acredite nas verdades que digo e também nas mentiras, elas serão raras e sempre por uma boa causa. Respeite meu choro, me deixe sozinha, só volte quando eu chamar e, não me obedeça sempre; eu também gosto de ser contrariada. Gosto de braços, gosto de pernas e muito de pescoço. Não seja escravo meu, nem filho meu, nem meu pai; escolha um papel para você que ainda não tenha sido preenchido e o invente muitas vezes. Me enlouqueça uma vez por mês! Deixa eu dirigir o seu carro, que você adora. Quero ver você nervoso, inquieto.. tenha amigos e digam muitas bobagens juntos. Me conte seus segredos, me faça massagem nas costas, me rapte! Se nada disso funcionar.. experimente me amar!
Há que endurecer-se, mas sem jamais perder a ternura.
Che Guevara

domingo, 30 de abril de 2017

Gal Costa, Chico Buarque e Milton Nascimento - Sabiá

A luz alheia

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Leandro Karnal

Os insetos noturnos são atraídos pelo brilho artificial de uma lâmpada. Li, em algum lugar, que a Lua é uma fonte de orientação para eles e, vendo uma luz qualquer, ficam confusos e voam em espirais cada vez menores. O fototropismo instintivo torna-se perigoso e até fatal. O brilho que seduz também queima. Como costumamos transferir consciência humana aos animais, questionamos: por que eles giram ao redor da cintilância que não os beneficia e pode até matá-los? 

Humanos têm um acentuado fototropismo. Buscamos a luz das pessoas. O interesse pelos famosos, em particular, é um tipo de busca do brilho alheio. Imagine estar próximo de alguém que, por algum motivo, você admira intensamente. Viramos insetos fascinados. Em si, a busca pela muniniscência alheia é boa e até inspiradora. Crescemos quando olhamos para ídolos positivos e buscamos objetivos mais elevados. Porém, a sedução implica riscos. 

O mundo líquido expõe a totalidade dos desejos em redes sociais com imagens. Somos atraídos por cenas sedutoras. Nosso ser desejante e nossas identificações projetivas alcançam mais longe do que jamais supuseram nossos ancestrais. Somos, por excelência, a geração de voyeurs diante do espetáculo incessante da internet.

Ao contrário de épocas remotas, hoje dói ser alguém comum ou levar uma vida opaca. Surgiu uma novidade: todos somos especiais e, por consequência, universalizamos a aspiração pela existência exuberante e plena. A dimensão trágica da existência e os limites de tudo parecem um acidente evitável. 

Então, cada um de nós, insetos que voam sozinhos ou em grupo, vê uma luz coruscante na noite escura da nossa consciência. São biografias que, de longe, se mostram melhores, mais interessantes, desafiadoras e repletas de prazer. Elas estão no Facebook, no YouTube, no Instagram, nas revistas, nas narrativas dos amigos e na televisão. A luz alheia ilumina nossa mediocridade. Avaliamos o resultado visível, raramente o custo dele. Vemos alguém falar bem inglês, escrever bem, viajar muito, possuir boa aparência, ter uma família harmoniosa ou quaisquer outros pontos que nosso voo irregular captou na escuridão: ficamos ofuscados e atraídos, feridos narcisicamente e hipnotizados. 

Machado de Assis usou esta metáfora no soneto Círculo Vicioso. Um vaga-lume voa raso e, mirando ao alto, inveja uma estrela. A estrela lança seu olhar pesaroso em direção ao brilho da Lua. Nosso satélite natural inveja o Sol radiante. Por fim, no terceto final, o astro-rei confessa: “Pesa-me esta brilhante auréola de nume, Enfara-me esta luz e desmedida umbela, Por que não nasci eu um simples vaga-lume?”. Fecha-se o círculo: desejamos o que não temos, a luz a mais ou a menos. O pirilampo, em seu gracioso voo, perde-se ao observar supostas felicidades mais elevadas. As estrelas são diminuídas pela Lua cheia e o Sol a todos se impõe com sua coroa radiosa. A inveja geral nem sequer concebe que o Sol brilhante possa ser infeliz. 

O drama do desejo da luz alheia é que, em vez de admiração genuína por um talento e até uma cobiça positiva que pode levar a um esforço edificante, a inveja corrói e consome o invejoso. É um ácido lento que pinga da estalactite da mediocridade e vai formando uma dor surda e constante. Em mentes mais patológicas, o sentimento se transforma em ódio contra o objeto. A mediocridade só encontra consciência quando iluminada pelo talento que ela julga superior. Como um fungo num canto úmido e escuro, ao encontrar uma luz real ou suposta, o ressentimento se contorce e geme diante do espelho inédito. 

Não podemos subestimar o papel tranquilizador de toda inveja: eu não sou medíocre ou infeliz por causa da minha falta de esforço ou outra explicação que passe pela minha responsabilidade. Sou infeliz porque o outro possui a parte que me caberia. A crença do invejoso é similar à do mercantilista antigo: a riqueza é fixa, se alguém tem mais deve ter tirado da minha parte. 

O mundo parece brilhante ao seu redor? Os colegas, amigos e familiares levam vida que você considera superior à sua? Você passa horas percorrendo estradas virtuais na internet para verificar coisas e acompanhar vidas alheias e isso consome sua energia e sua alegria? Provavelmente, você está imitando o fototropismo das mariposas e perdendo o senso de direção. Inveja deriva de invidere, ver com maus olhos, de maneira hostil, ou olhar muito de perto. Inveja é cegueira. Pior, o olho do invejoso magnifica a luz real ou existente de terceiros e cega sobre as luzes possíveis de si. Em vez de ser feliz na relva, ficamos contemplando, pesarosos, sóis e luas.

Aludindo à cegueira dos invejosos no Purgatório, Dante os imagina com os olhos costurados por fino arame. Tanto olharam para outros que, agora, aprendem à força. Naquela montanha abaixo do Paraíso, o poeta florentino encontra uma arrependida cidadã de Siena. Sapia torcera em vida pela derrota dos seus conterrâneos e invejava sucessos alheios. Ainda que seu nome indicasse, ela constata que não fora sábia. 

Abrir mão da dor permanente da comparação e da projeção sobre a luz alheia é um desafio. Precisamos reaprender o caminho da máxima grega: conhece a ti mesmo. Isso não garante que cada vaga-lume se torne o Sol, todavia impede que ele se queime no equívoco da busca da luz alheia. Vaga-lume invejoso morre triste. Bom domingo a todos vocês!

Fonte:https://www.facebook.com/notes/magali-gianni/a-luz-alheia-leandro-karnal/ 1368226569866659/

Apenas seguirei

"Depois de te perder
Te encontro, com certeza
Talvez num tempo da delicadeza
Onde não diremos nada
Nada aconteceu
Apenas seguirei
Como encantado ao lado teu"
Fernando Pessoa

terça-feira, 11 de abril de 2017

Eu quero te contar

"Eu quero te contar
Das chuvas que apanhei
Das noites que varei
No escuro a te buscar
Eu quero te mostrar
As marcas que ganhei
Nas lutas contra o rei
Nas discussões com Deus
E agora que cheguei
Eu quero a recompensa
Eu quero a prenda imensa
Dos carinhos teus"


Trecho da canção "Sem Fantasia", de Chico Buarque. 
Foto retirada da entrevista com Marília Gabriela, no programa "Ponto de Encontro", em 1983.
Créditos dado à TV Globo e à TV Mulher.
(Acervo Tauil, YouTube).

domingo, 9 de abril de 2017

Vento e flor

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"Veio-me à imagem daquela flor do campo:
 uma bola de sementes brancas, a gente dá um sopro, as sementes saem voando como se fossem pára-quedas, para irem nascer lá longe, onde o vento as levou...
 Assim é o educador: uma bola de sementes-palavra onde se encontra o sonho que ele deseja plantar." 
Rubem Alves

terça-feira, 28 de março de 2017

Adversidade

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Uma vez, uma filha se queixou ao seu pai que a sua vida era miserável e que ela não sabia como iria conseguir seguir em frente.

Ela estava cansada de lutar e se esforçar o tempo todo. Parecia que, logo após resolver um problema, outro logo aparecia. Seu pai, um cozinheiro, a levou até a cozinha.

Ele encheu três panelas com água e colocou cada uma delas em fogo alto.

Depois que as três panelas começaram a ferver, ele colocou batatas em uma panela, ovos na segunda e café moído na terceira. Então, ele deixou a água ferver. A filha, irritada, esperou impacientemente, imaginando o que ele estava fazendo.

Depois de vinte minutos, ele apagou o fogo...

Ele tirou as batatas da panela e colocou-as em uma tigela. Ele retirou os ovos e colocou-os em uma tigela. Ele pegou uma peneira para retirar o café o colocou-o em um copo.

Ele se virou para ela e perguntou. “Filha, o que você vê?” “Batatas, ovos e café,” ela respondeu apressadamente.

“Olhe mais de perto,” disse ele, “e toque nas batatas.” Ela obedeceu e notou que elas estavam macias.

Em seguida, ele pediu para ela pegar o ovo e quebrá-lo. Depois de retirar a casca, ela observou o ovo cozido. Finalmente, ele lhe pediu que tomasse um gole do café.   Seu aroma rico trouxe um sorriso ao seu rosto. “Pai, o que significa isso?” perguntou a menina.

Ele então explicou que as batatas, os ovos e os grãos de café cada um tinha enfrentado a mesma adversidade, a água fervendo. No entanto, cada um reagiu de maneira diferente.

A batata entrou forte, firme e inflexível, mas na água fervente, tornou-se macia e mole.

O ovo era frágil, sua casca fina protegendo o líquido interior, até que foi colocado na água fervente. Em seguida, o interior do ovo tornou-se duro.

No entanto, os grãos de café eram diferentes. Depois que eles foram expostos à água fervente, ele mudou a água e criou algo novo.

“Qual deles é você?”

Quando a adversidade bate à sua porta, como você responde? Você é uma batata, um ovo ou café?

Na vida, as coisas acontecem ao nosso redor, elas acontecem conosco, mas a única coisa que realmente importa é como você escolhe reagir e o que você tira de lição.

A vida é feita para a gente se adaptar, convertendo todas as adversidades que passamos em algo positivo.

Mas esses são os momentos em que você deve lembrar-se de confiar em você mesmo e em suas opiniões.

Mantenha-se constantemente na direção certa. Pode não ser fácil às vezes, mas são nesses momentos de luta, você verá quem você realmente é.

Então, quando chegarem dias cheios de frustração e desafios inesperados, lembre-se de acreditar em si mesmo e tudo que você quer que sua vida seja.

...porque os desafios e as mudanças só irão lhe ajudar a manifestar os seus desejos que você sabe que são destinados a se tornar realidade para você.

Desconheço a autoria

DEUS SEGUNDO SPINOZA (1665).

“Para de ficar rezando e batendo o peito! O que eu quero que faças é que saias pelo mundo e desfrutes de tua vida. Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que Eu fiz para ti.

Para de ir a esses templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo construíste e que acreditas ser a minha casa.

Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nos lagos, nas praias. Aí é onde Eu vivo e aí expresso meu amor por ti.

Para de me culpar da tua vida miserável: Eu nunca te disse que há algo mau em ti ou que eras um pecador, ou que tua sexualidade fosse algo mau.

O sexo é um presente que Eu te dei e com o qual podes expressar teu amor, teu êxtase, tua alegria. Assim, não me culpes por tudo o que te fizeram crer.

Para de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver comigo. Se não podes me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar de teus amigos, nos olhos de teu filhinho... Não me encontrarás em nenhum livro!

Confia em mim e deixa de me pedir. Tu vais me dizer como fazer meu trabalho?
Para de ter tanto medo de mim. Eu não te julgo, nem te critico, nem me irrito, nem te incomodo, nem te castigo. Eu sou puro amor.

Para de me pedir perdão. Não há nada a perdoar. Se Eu te fiz... Eu te enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio. Como posso te culpar se respondes a algo que eu pus em ti? Como posso te castigar por seres como és, se Eu sou quem te fez? Crês que eu poderia criar um lugar para queimar a todos meus filhos que não se comportem bem, pelo resto da eternidade? Que tipo de Deus pode fazer isso?
Esquece qualquer tipo de mandamento, qualquer tipo de lei; essas são artimanhas para te manipular, para te controlar, que só geram culpa em ti. Respeita teu próximo e não faças o que não queiras para ti. A única coisa que te peço é que prestes atenção a tua vida, que teu estado de alerta seja teu guia.
Esta vida não é uma prova, nem um degrau, nem um passo no caminho, nem um ensaio, nem um prelúdio para o paraíso. Esta vida é o único que há aqui e agora, e o único que precisas.

Eu te fiz absolutamente livre. Não há prêmios nem castigos. Não há pecados nem virtudes. Ninguém leva um placar. Ninguém leva um registro.

Tu és absolutamente livre para fazer da tua vida um céu ou um inferno.
Não te poderia dizer se há algo depois desta vida, mas posso te dar um conselho. Vive como se não o houvesse. Como se esta fosse tua única oportunidade de aproveitar, de amar, de existir. Assim, se não há nada, terás aproveitado da oportunidade que te dei.

E se houver, tem certeza que Eu não vou te perguntar se foste comportado ou não. Eu vou te perguntar se tu gostaste, se te divertiste... Do que mais gostaste? O que aprendeste?

Para de crer em mim - crer é supor, adivinhar, imaginar. Eu não quero que acredites em mim. Quero que me sintas em ti. Quero que me sintas em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas tua filhinha, quando acaricias teu cachorro, quando tomas banho no mar.

Para de louvar-me! Que tipo de Deus ególatra tu acreditas que Eu seja?
Aborrece-me que me louvem. Cansa-me que agradeçam. Tu te sentes grato? Demonstra-o cuidando de ti, de tua saúde, de tuas relações, do mundo. Sentes-te olhado, surpreendido?... Expressa tua alegria! Esse é o jeito de me louvar.
Para de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que te ensinaram sobre mim. A única certeza é que tu estás aqui, que estás vivo, e que este mundo está cheio de maravilhas. Para que precisas de mais milagres? Para que tantas explicações?

Não me procures fora! Não me acharás. Procura-me dentro... aí é que estou, batendo em ti.

Baruch Spinoza. (1665)

terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

A história de hoje ensina uma lição importante...




Era uma vez um fazendeiro que descobriu que tinha perdido o relógio no celeiro. O relógio não era um objeto qualquer; ele tinha um valor sentimental.

Após buscar por todas as partes entre o feno, ele desistiu e recorreu à ajuda de um grupo de crianças que estava brincando do lado de fora do celeiro.

Ele prometeu a elas que a pessoa que encontrasse o seu relógio seria recompensada.

Ao ouvir isso, as crianças correram para dentro do celeiro e entraram no meio de toda a pilha de feno, mas ainda assim não conseguiram encontrar o relógio.

Quando o fazendeiro estava prestes a desistir, um menino aproximou-se dele e pediu mais uma chance.

O fazendeiro olhou para ele e pensou: “Por que não? Afinal de contas, esse garoto parece sincero o suficiente.”

Então, o fazendeiro mandou o menino de volta ao celeiro. Depois de um tempo, o menino saiu com o relógio em sua mão!

O fazendeiro ficou feliz e surpreso ao mesmo tempo, e então ele perguntou ao menino como ele havia conseguido

encontrar já que todos os outros meninos não conseguiram.

O menino respondeu: “Eu não fiz nada a não ser ficar sentado no chão escutando.

No silêncio, eu escutei o tique-taque do relógio e apenas olhei para a direção certa.”

Uma mente em paz pode pensar melhor do que uma mente confusa.

Dê alguns minutos de silêncio à sua mente todos os dias, e veja o quanto isso lhe ajuda a definir a sua vida da maneira que você espera que ela seja!

Fonte:  Direitos Autorais 2015, Acredite e Manifeste, Todos os Direitos Reservados

domingo, 26 de fevereiro de 2017

A grandeza da compaixão


Algumas das mais lindas histórias da Humanidade podem ser encontradas na literatura da velha Índia. A que você vai conhecer agora está no poema épico Mahabharata.

Uma grande batalha estava prestes a ocorrer: os Kurus e seus primos Pandavas se enfrentariam, dentro de poucas horas.

Mas, instantes antes do início da batalha, os olhos do príncipe Krishna pousaram sobre uma avezinha que estremecia diante dos ruídos da guerra. Era uma ventoinha.

O passarinho havia feito seu ninho em meio à grama alta. Logo, os elefantes e cavalos da guerra esmagariam os ovinhos que abrigavam os filhotes.

Os olhos claros de Krishna se encheram de compaixão. Desceu da carruagem e aproximou-se.

Viu a avezinha que se recusava a abandonar o ninho indefeso. Ouviu seus pios desesperados. Observou como ela se debatia, aflita, adivinhando o perigo iminente. Comoveu-se.

Mãezinha – disse Krishna – que bela é a devoção que tens à tua família! Que elevada forma de amor há em teu coração.

Buscou então um pesado sino de bronze e, cuidadosamente, cobriu a mãe e o ninho.

Conta a história que a batalha foi terrível, mas, quando terminou, a família de passarinhos estava a salvo.

Os milênios se passaram e aquele campo de batalha ainda existe na Índia. E nele se pode ouvir os pios das ventoinhas que ali fazem seus ninhos.

São a lembrança viva do gentil Krishna e de sua compaixão por todos os seres vivos.

Que lição temos nesta história singela! E como podemos estendê-la às nossas vidas.

Compaixão é enxergar o sofrimento do outro, mesmo quando estamos em meio aos nossos próprios problemas.

Compaixão é uma doce palavra, que torna o coração sensível e está muito além de somente comover-se com o sofrimento material de alguém.

É claro que fome, pobreza e doença sensibilizam a alma, mas a compaixão também pode ser traduzida pelo sentimento de compreensão perante as pessoas difíceis, pelo perdão a quem nos ofende e maltrata.

Diga-se, a mais difícil forma de compaixão é tolerar aqueles que são desagradáveis ou causam prejuízos.

Portanto, a mais séria pergunta é: Como amar os que nos humilham sem nos tornarmos covardes?

A resposta foi dada por Jesus: Seja o teu dizer sim, sim; não, não. Isto é: sinceridade, transparência sempre. Mas tudo isso dulcificado pela compaixão.

Não se trata de achar que o outro é um coitado ou um medíocre. Quem pensa assim está desprezando a outra pessoa.

O estado de compaixão compreende o próximo verdadeiramente. Não se põe em posição superior a ele. Não o humilha.

A verdadeira compaixão é generosa. Ela entende o momento e as razões da outra pessoa.

Um exemplo de gesto de compaixão está em Jesus: no alto da cruz, fustigado por fome e sede, traído pelos amigos, torturado pelos homens, Ele ergueu os olhos para o céu.

E pediu simplesmente ao Pai Celeste: Perdoa-os, Pai, pois não sabem o que fazem.

Não lhes enumerou os erros, mas suplicou para eles o perdão divino.

Certamente cada um dos que feriram Jesus carregou, durante anos a fio, o peso do remorso. A lei divina não deixou de agir neles.

Mas, enquanto seus algozes permaneciam na Terra, açoitados pela própria consciência, o Cristo seguia adiante, em paz consigo mesmo.

* * *

Hoje - pelo menos hoje - pense na grandeza desse gesto e imite Jesus.

Redação do Momento Espírita.
Em 30.1.2017.

sábado, 25 de fevereiro de 2017

As afeições terrenas e a reencarnação

O dogma da reencarnação indefinida encontra oposições, no coração do encarnado que ama, porque, em presença dessa infinidade de existências, produzindo laços em cada uma delas, ele pergunta com espanto em que se tornam as afeições particulares, e se estas não se fundem num único amor geral, o que destruiria a persistência da afeição individual. Ele se pergunta se esta afeição individual não é apenas um meio de adiantamento e então o desânimo desliza em sua alma, porque a verdadeira afeição experimenta a necessidade de um amor eterno, sentindo que ela não se cansará jamais de amar. O pensamento desses milhares de afeições idênticas lhe parece uma impossibilidade, mesmo admitindo faculdades maiores para o amor.

O encarnado que estuda seriamente o Espiritismo, sem idéia preconcebida para um sistema e não para um outro, sente-se arrastado para a reencarnação pela justiça que decorre do progresso e do avanço do Espírito a cada nova existência; mas quando o estuda do ponto de suas afeições do coração, duvida e se espanta mau grado seu. Não podendo pôr de acordo esses dois sentimentos, ele se diz que aí ainda um véu a levantar e seu pensamento em trabalho atrai as luzes dos Espíritos para pôr em concordância o coração e a razão.

Disse antes: a encarnação para onde é anulada a materialidade. Mostrei como o progresso material a princípio tinha requintado as sensações corporais do Espírito encarnado; como o progresso espiritual, vindo a seguir, havia contrabalançado a influência da matéria, depois a tinha subordinado a sua vontade e que, chegado a esse grau de domínioespiritual, a corporeidade não tinha mais razão de ser, pois o trabalho estava realizado. Examinemos agora a questão da afeição sob os aspectos materiais e espirituais.

Para começar, o que é a afeição, o amor? Ainda a atração fluídica, atraindo um ser para outro, unindo-os no mesmo sentimento. Essa atração pode ser de duas naturezas diversas, pois os fluidos são de duas naturezas. Mas para que a afeição persista eternamente, é preciso que seja espiritual e desinteressada; são precisos abnegação, devotamento e que nenhum sentimento pessoal seja o móvel deste arrastamento simpático. Desde que nesse sentimento haja personalidade, há materialidade. Ora, nenhuma afeição material persiste no domínio do Espírito. Assim, toda afeição apenas resultante do instinto animal ou do egoísmo, se destrói com a morte terrestre.

É assim que seres que se dizem amadas são esquecidos após pouco tempo de separação! Vós os amastes por vós e não por eles, que não vivem mais; esquecestes e os substituístes; procurastes consolo no esquecimento; tornam-se indiferentes porque não tendes mais amor. Contemplai a humanidade e vede quão poucas as afeições verdadeiras na terra! Assim, não se devem admirar tanto da multiplicidade das afeições aí contraídas. São em minoria relativa, mas existem as que são reais e persistem e se perpetuam sob todas as formas, primeiro na terra, depois se continuando no estado de Espírito, numa amizade ou num amor inalterável, que cresce, elevando-se mais. Vamos estudar esta verdadeira afeição: a afeição espiritual.

Ela tem por base a afinidade fluídica espiritual que, atuando só, determina a simpatia. Quando assim é, é a alma que ama a alma e essa afeição só toma força pela manifestação dos sentimentos da alma. Dois Espíritos unidos espiritualmente se buscam e tendem sempre a aproximar-se; seus fluidos são atrativos. Se estiverem no mesmo globo, serão impelidos um para o outro; se separados pela morte terrena, seus pensamentos unir-se-ão na lembrança e a reunião far-se-á na liberdade do sono; e quando soar a hora da reencarnação para um deles, procurará aproximar-se de seu amigo, entrando no que é a sua filiação material, e o fará com tanto mais facilidade quanto seus fluidos perispiritais materiais encontrarão afinidades na matéria corporal dos encarnados que deram à luz o novo ser.

Daí um novo aumento de afeição, uma nova manifestação de amor. Tal Espírito amigo vos amou como pai, vos amará como filho, como irmão ou como amigo, e cada um desses laços aumentará de encarnação a encarnação e se perpetuará de maneira inalterável quando, realizado o vosso trabalho, viverdes a vida do Espírito.

Mas esta verdadeira afeição não é comum na terra e a matéria a vem retardar, anular-lhe os efeitos, conforme ela domine o Espírito. A verdadeira amizade, o verdadeiro amor, sendo espiritual, tudo quanto se refere à matéria não é de sua natureza e em nada concorre para a identificação espiritual. A afinidade persiste, mas fica em estado latente até que, dominando o fluido espiritual, de novo se efetua o progresso simpático.

Resumindo, a afeição espiritual é a única resistente no domínio do Espírito. Na terra e nas esferas do trabalho corporal, concorre para o avanço moral do Espírito encarnado que, sob a influência simpática, realiza milagres de abnegação e de devotamento aos seres amados. Aqui, nas moradas celestes, ela é a satisfação completa de todas as aspirações e a maior felicidade que o Espírito possa desfrutar.


Revista Espírita 1864 -Allan Kardec - pág. 52
 
 

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Onde estamos escondendo o amor? | Monja Coen | Zen Budismo

Simplicidade

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Krishnamurti

Nós parecemos pensar que simplicidade é meramente uma expressão externa, um retraimento – ter poucas posses, vestir uma tanga, não ter casa, usar poucas roupas, ter uma pequena conta no banco. Certamente, isso não é simplicidade. Isso é meramente uma demonstração externa. E me parece que simplicidade é essencial, mas a simplicidade pode surgir apenas quando começamos a compreender o significado do autoconhecimento.
 
 Ojai, California, July 1949 - Fourth Talk in The Oak Grove

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Fagner, Zé Ramalho - Chão de Giz

O Inferno de Gabrial



A salvação de um homem. O despertar da sexualidade de uma mulher.

Enigmático e sedutor, Gabriel Emerson é um renomado especialista em Dante. Durante o dia assume a fachada de um rigoroso professor universitário, mas à noite se entrega a uma desinibida vida de prazeres sem limites.

O que ninguém sabe é que tanto sua máscara de frieza quanto sua extrema sensualidade na verdade escondem uma alma atormentada pelas feridas do passado. Gabriel se tortura pelos erros que cometeu e acredita que para ele não há mais nenhuma esperança ou chance de se redimir dos pecados.

Julia Mitchell é uma jovem doce e inocente que luta para superar os traumas de uma infância difícil, marcada pela negligência dos pais. Quando vai fazer mestrado na Universidade de Toronto, ela sabe que reencontrará alguém importante – um homem que viu apenas uma vez, mas que nunca conseguiu esquecer.

Assim que põe os olhos em Julia, Gabriel é tomado por uma estranha sensação de familiaridade, embora não saiba dizer por quê. A inexplicável e profunda conexão que existe entre eles deixa o professor numa situação delicada, que colocará sua carreira em risco e o obrigará a enfrentar os fantasmas dos quais sempre tentou fugir.

Primeiro livro de uma trilogia, O inferno de Gabriel explora com brilhantismo a sensualidade de uma paixão proibida. É a história envolvente de dois amantes lutando para superar seus infernos pessoais e enfim viver a redenção que só o verdadeiro amor torna possível.
Fonte: http://www.saraiva.com.br/o-inferno-de-gabriel-4658321.html

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

O LEÃO E O MOSQUITO

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Um leão ficou com raiva de um mosquito que não parava de zumbir ao redor de sua cabeça, mas o mosquito não deu a mínima.

-Você está achando que vou ficar com medo de você só porque você pensa que é rei? – disse ele altivo, e em seguida voou para o leão e deu uma picada ardida no seu focinho.

Indignado, o leão deu uma patada no mosquito, mas a única coisa que conseguiu foi arranhar-se com as próprias garras. O mosquito continuou picando o leão, que começou a urrar como um louco. No fim, exausto, enfurecido e coberto de feridas provocadas por seus próprios dentes e garras, o leão se rendeu. O mosquito foi embora zumbindo para contar a todo mundo que tinha vencido o leão, mas entrou direto numa teia de aranha. Ali o vencedor do rei dos animais encontrou seu triste fim, comido por uma aranha minúscula.

Moral: muitas vezes o menor de nossos inimigos é o mais temível.
Fonte: http://www.refletirpararefletir.com.br/fabulas-pequenas