quarta-feira, 22 de setembro de 2021

Por que as pessoas gritam?


Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípulos:

- Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?

- Gritamos porque perdemos a calma, disse um deles.

- Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado? – Questionou novamente o pensador.

- Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça, retrucou outro discípulo.

E o mestre volta a perguntar:

- Então não é possível falar-lhe em voz baixa?

Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador. Então ele esclareceu:

- Vocês sabem porque se grita com uma pessoa quando se está aborrecida? O fato é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito.

Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente.




Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância.

Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas?

Elas não gritam. Falam suavemente.

E por quê?

Porque seus corações estão muito perto.

A distância entre elas é pequena.

Às vezes estão tão próximos seus corações, que nem falam, somente sussurram.

E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta.

Seus corações se entendem.

É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas.




Por fim, o pensador conclui, dizendo:

“Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta”                                


DESCONHEÇO A  AUTORIA .

domingo, 5 de setembro de 2021

Não se mate

 



Carlos Drummond de Andrade

Carlos, sossegue, o amor
é isso que você está vendo:
hoje beija, amanhã não beija,
depois de amanhã é domingo
e segunda-feira ninguém sabe
o que será.

Inútil você resistir
ou mesmo suicidar-se.
Não se mate, oh não se mate,
reserve-se todo para
as bodas que ninguém sabe
quando virão,
se é que virão.

O amor, Carlos, você telúrico,
a noite passou em você,
e os recalques se sublimando,
lá dentro um barulho inefável,
rezas,
vitrolas,
santos que se persignam,
anúncios do melhor sabão,
barulho que ninguém sabe
de quê, praquê.

Entretanto você caminha
melancólico e vertical.
Você é a palmeira, você é o grito
que ninguém ouviu no teatro
e as luzes todas se apagam.
O amor no escuro, não, no claro,
é sempre triste, meu filho, Carlos,
mas não diga nada a ninguém,
ninguém sabe nem saberá.


Poema do livro Reunião

LEMÚRIA, ATLÂNTIDA E A MISSÃO DA QUINTA RAÇA (HUMANIDADE)

quinta-feira, 2 de setembro de 2021

A lenda das almas gêmeas


Trecho do livro abaixo:

"Há muitos milhares de anos atrás, a humanidade foi bissexual, trazia em si os dois sexos e eram chamados de divinos hermafroditas. Dizem os grandes Mestres da  pátria-mãe Mu, que esses seres alcançaram um grande desenvolvimento técnico e podiam fazer grandes obras. Mas pecaram por orgulho, endeusaram-se a si próprios e desejaram ser maiores que os deuses. Então o grande deus Posseidon resolveu dar um castigo àqueles seres tão orgulhosos. Contam os Mestres que o grande deus, por intermédio dos seus auxiliares, munidos de espadas mágicas, com um só golpe separaram os hermafroditas pelo meio, fazendo então com que cada metade conservasse um sexo, masculino ou feminino. É por isso que, até os dias de hoje, uma metade procura avidamente a outra, para se completar novamente. Os dois polos que se procuram, as duas metades para fazer uma completa. As almas gêmeas.




Título: A Terra das Araras Vermelhas:  uma história na Atlântida
Autor: Roger Feraudy
Formato: 14x21cm
Páginas: 352
Categoria: Espiritualistas
ISBN: 9788576181150
Edição: 5ª

Sinopse: A Atlântida existiu!
Foi a Terra-Mãe de civilizações como a indú, a egípcia, a grega, os árias, os incas, maias e astecas, os peles-vermelhas americanos etc.
E se ficássemos sabendo que legítimo sangue atlante original corre nas veias físicas e espirituais do povo brasileiro? E que povos da Atlântida se estabeleceram um dia no território brasileiro e terminaram originando nações que hoje conhecemos como culturas indígenas brasileiras?
Lendo diretamente os registros espirituais de tempos remotos, o autor desta fascinante história, verídica em todos os detalhes, levanta o véu da História não contada da terra brasileira, e nos leva a conhecer intimamente a vida da colônia atlante estabelecida há 40.000 anos no litoral do Estado do Espírito Santo.
Uma narrativa intensa e vívida, tecida com os fios de vários dramas de fascinantes personagens que construíram o destino da Terra das Araras Vermelhas.
Uma história apaixonante, que irá seduzir o leitor pela riqueza de informações inéditas sobre a história remota e ignorada do Brasil, e a herança atlante que pode ser reconhecida em diversos caracteres psíquicos do povo brasileiro. E cativá-lo com a trama envolvente que reuniu muitos destinos num drama de amor e morte, espiritualidade e forças mágicas, paixões e intrigas, lutas de poder, generosidade e renúncia, heroísmo e grandeza.
“A Terra das Araras Vermelhas” é um romance ancestral e uma revelação inédita. Raras obras resultantes de pesquisa psíquica do passado podem igualar-se a riqueza, precisão e beleza dessa narrativa, que retrata a magia do povo atlante.