terça-feira, 7 de dezembro de 2021

Carta a Josefa, minha avó”, por José Saramago (1968) .


No ano de 1968, José Saramago publicou no jornal A Capital, de Lisboa, a crónica Carta a Josefa, minha avó. Anos mais tarde, ela seria publicada no livro Deste Mundo e do Outro. Abaixo segue a reprodução da página do jorna l A Capital em que foi originalmente publicado o texto.
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Carta para Josefa, minha avó
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Tens noventa anos. És velha, dolorida. Dizes-me que foste a mais bela rapariga do teu tempo — e eu acredito. Não sabes ler. Tens as mãos grossas e deformadas, os pés encortiçados. Carregaste à cabeça toneladas de restolho e lenha, albufeiras de água.
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Viste nascer o sol todos os dias. De todo o pão que amassaste se faria um banquete universal. Criaste pessoas e gado, meteste os bácoros na tua própria cama quando o frio ameaçava gelá-los. Contaste-me histórias de aparições e lobisomens, velhas questões de família, um crime de morte. Trave da tua casa, lume da tua lareira — sete vezes engravidaste, sete vezes deste à luz.
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Não sabes nada do mundo. Não entendes de política, nem de economia, nem de literatura, nem de filosofia, nem de religião. Herdaste umas centenas de palavras práticas, um vocabulário elementar. Com isto viveste e vais vivendo. És sensível às catástrofes e também aos casos de rua, aos casamentos de princesas e ao roubo dos coelhos da vizinha. Tens grandes ódios por motivos de que já perdeste lembrança, grandes dedicações que assentam em coisa nenhuma. Vives. Para ti, a palavra Vietname é apenas um som bárbaro que não condiz com o teu círculo de légua e meia de raio. Da fome sabes alguma coisa: já viste uma bandeira negra içada na torre da igreja.(Contaste-mo tu, ou terei sonhado que o contavas?)
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Transportas contigo o teu pequeno casulo de interesses. E, no entanto, tens os olhos claros e és alegre. O teu riso é como um foguete de cores. Como tu, não vi rir ninguém. Estou diante de ti, e não entendo. Sou da tua carne e do teu sangue, mas não entendo. Vieste a este mundo e não curaste de saber o que é o mundo. Chegas ao fim da vida, e o mundo ainda é, para ti, o que era quando nasceste: uma interrogação, um mistério inacessível, uma coisa que não faz parte da tua herança: quinhentas palavras, um quintal a que em cinco minutos se dá a volta, uma casa de telha-vã e chão de barro. Aperto a tua mão calosa, passo a minha mão pela tua face enrugada e pelos teus cabelos brancos, partidos pelo peso dos carregos — e continuo a não entender. Foste bela, dizes, e bem vejo que és inteligente. Por que foi então que te roubaram o mundo? Quem to roubou? Mas disto talvez entenda eu, e dir-te-ia o como, o porquê e o quando se soubesse escolher das minhas inumeráveis palavras as que tu pudesses compreender. Já não vale a pena. O mundo continuará sem ti — e sem mim. Não teremos dito um ao outro o que mais importava. Não teremos, realmente? Eu não te terei dado, porque as minhas palavras não são as tuas, o mundo que te era devido. Fico com esta culpa de que me não acusas — e isso ainda é pior. Mas porquê, avó, por que te sentas tu na soleira da tua porta, aberta para a noite estrelada e imensa, para o céu de que nada sabes e por onde nunca viajarás, para o silêncio dos campos e das árvores assombradas, e dizes, com a tranquila serenidade dos teus noventa anos e o fogo da tua adolescência nunca perdida: «O mundo é tão bonito, e eu tenho tanta pena de morrer!»

quarta-feira, 22 de setembro de 2021

Por que as pessoas gritam?


Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípulos:

- Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?

- Gritamos porque perdemos a calma, disse um deles.

- Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado? – Questionou novamente o pensador.

- Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça, retrucou outro discípulo.

E o mestre volta a perguntar:

- Então não é possível falar-lhe em voz baixa?

Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador. Então ele esclareceu:

- Vocês sabem porque se grita com uma pessoa quando se está aborrecida? O fato é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito.

Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente.




Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância.

Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas?

Elas não gritam. Falam suavemente.

E por quê?

Porque seus corações estão muito perto.

A distância entre elas é pequena.

Às vezes estão tão próximos seus corações, que nem falam, somente sussurram.

E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta.

Seus corações se entendem.

É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas.




Por fim, o pensador conclui, dizendo:

“Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta”                                


DESCONHEÇO A  AUTORIA .

domingo, 5 de setembro de 2021

Não se mate

 



Carlos Drummond de Andrade

Carlos, sossegue, o amor
é isso que você está vendo:
hoje beija, amanhã não beija,
depois de amanhã é domingo
e segunda-feira ninguém sabe
o que será.

Inútil você resistir
ou mesmo suicidar-se.
Não se mate, oh não se mate,
reserve-se todo para
as bodas que ninguém sabe
quando virão,
se é que virão.

O amor, Carlos, você telúrico,
a noite passou em você,
e os recalques se sublimando,
lá dentro um barulho inefável,
rezas,
vitrolas,
santos que se persignam,
anúncios do melhor sabão,
barulho que ninguém sabe
de quê, praquê.

Entretanto você caminha
melancólico e vertical.
Você é a palmeira, você é o grito
que ninguém ouviu no teatro
e as luzes todas se apagam.
O amor no escuro, não, no claro,
é sempre triste, meu filho, Carlos,
mas não diga nada a ninguém,
ninguém sabe nem saberá.


Poema do livro Reunião

LEMÚRIA, ATLÂNTIDA E A MISSÃO DA QUINTA RAÇA (HUMANIDADE)

quinta-feira, 2 de setembro de 2021

A lenda das almas gêmeas


Trecho do livro abaixo:

"Há muitos milhares de anos atrás, a humanidade foi bissexual, trazia em si os dois sexos e eram chamados de divinos hermafroditas. Dizem os grandes Mestres da  pátria-mãe Mu, que esses seres alcançaram um grande desenvolvimento técnico e podiam fazer grandes obras. Mas pecaram por orgulho, endeusaram-se a si próprios e desejaram ser maiores que os deuses. Então o grande deus Posseidon resolveu dar um castigo àqueles seres tão orgulhosos. Contam os Mestres que o grande deus, por intermédio dos seus auxiliares, munidos de espadas mágicas, com um só golpe separaram os hermafroditas pelo meio, fazendo então com que cada metade conservasse um sexo, masculino ou feminino. É por isso que, até os dias de hoje, uma metade procura avidamente a outra, para se completar novamente. Os dois polos que se procuram, as duas metades para fazer uma completa. As almas gêmeas.




Título: A Terra das Araras Vermelhas:  uma história na Atlântida
Autor: Roger Feraudy
Formato: 14x21cm
Páginas: 352
Categoria: Espiritualistas
ISBN: 9788576181150
Edição: 5ª

Sinopse: A Atlântida existiu!
Foi a Terra-Mãe de civilizações como a indú, a egípcia, a grega, os árias, os incas, maias e astecas, os peles-vermelhas americanos etc.
E se ficássemos sabendo que legítimo sangue atlante original corre nas veias físicas e espirituais do povo brasileiro? E que povos da Atlântida se estabeleceram um dia no território brasileiro e terminaram originando nações que hoje conhecemos como culturas indígenas brasileiras?
Lendo diretamente os registros espirituais de tempos remotos, o autor desta fascinante história, verídica em todos os detalhes, levanta o véu da História não contada da terra brasileira, e nos leva a conhecer intimamente a vida da colônia atlante estabelecida há 40.000 anos no litoral do Estado do Espírito Santo.
Uma narrativa intensa e vívida, tecida com os fios de vários dramas de fascinantes personagens que construíram o destino da Terra das Araras Vermelhas.
Uma história apaixonante, que irá seduzir o leitor pela riqueza de informações inéditas sobre a história remota e ignorada do Brasil, e a herança atlante que pode ser reconhecida em diversos caracteres psíquicos do povo brasileiro. E cativá-lo com a trama envolvente que reuniu muitos destinos num drama de amor e morte, espiritualidade e forças mágicas, paixões e intrigas, lutas de poder, generosidade e renúncia, heroísmo e grandeza.
“A Terra das Araras Vermelhas” é um romance ancestral e uma revelação inédita. Raras obras resultantes de pesquisa psíquica do passado podem igualar-se a riqueza, precisão e beleza dessa narrativa, que retrata a magia do povo atlante.




terça-feira, 20 de julho de 2021

Quantas...






Quanta amargura é necessária para se transformar em diabetes?
Quanta solidão, rancor ou insatisfação se requer para manifestar um câncer?
Quanta ira se precisa para que a gastrite apareça?
Quantas emoções não digeridas necessitamos para ter problemas estomacais?
Quantas palavras não ditas e guardadas calamos para que se transformem em problemas na garganta e na tireoide?
Quanta falta de amor é necessária para que se transforme em dermatite?
Quantas insatisfações são necessárias para que se originem as infecções?
E qual será a dose de abandono para a obesidade?
Toda emoção ou sentimento mal canalizado causa uma enfermidade e desperta um padrão repetitivo emocional ancestral adormecido.
Quanto tempo mais nós queremos esperar para resolver isso que é importante resolver na nossa vida?
Onde está nosso limite para dizer basta e tomar atitudes reais e concretas para mudar esta história que nos leva ao cansaço da vida.
Porque sabemos que essas situações não mudarão sozinhas, mas sim vamos percebendo que, com o tempo, vão piorando.
Atrevamo-nos a realizar a mudança que necessitamos, que permita mudar essa percepção que até agora temos e possamos fluir como a água e recuperar a chama da vida que está dentro de nós.
Não deixemos passar mais tempo para viver a vida que merecemos.
De acordo com estudos médicos, 90% das doenças partem das emoções: aqui está a importância de curar nosso coração e nossas feridas para podermos ter uma vida plena.
Te convido que hoje você se acerque ao seu coração e jogue fora tudo o que te pesa e te adoece.
Não procuremos a paz onde jamais a encontraremos, não busquemos a felicidade e o prazer onde jamais virá.
Nossos ossos estão secos e enfermos por causa da nossa tristeza e amargura, então... é tempo de soltar. É tempo de curar e perdoar.
É tempo de se curar
É tempo de viver.
Fonte: @despertealuzemvoce - facebook

quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

O Homem mais Sábio do Mundo

 Há cerca de 450 anos a.C. em Atenas um grande pensador chamado Xenofonte, foi até o oráculo mais conhecido e importante de toda a Grécia:

O oráculo do templo de Delfos, em homenagem ao deus da sabedoria Apolo.

Chegando lá, Xenofonte foi atendido pela pítia (sacerdotisa) principal do templo.

Ela se dirigiu a uma fenda no chão, de onde vapores exalavam "o sopro de Apolo", e logo após inalar tais vapores, entrou em uma espécie de transe, e nesse momento, o deus Apolo passou a falar por sua boca...




Em seguida, Xenofonte perguntou ao deus da sabedoria, quem seria o homem mais sábio na face da terra.

Pela boca da pítia, o deus Apolo afirmou sem titubear: Sócrates!

Após receber tal notícia, Xenofonte desceu o monte em Delfos, correndo velozmente para encontrar Sócrates.

Ao encontrá-lo, ainda retomando o fôlego, contou a ele o que afirmou o deus Apolo.

Sócrates se assustou.

Sabia que possuía certa sabedoria, mas ser escolhido como o mais sábio entre todos, era uma notícia que o deixou atônito, e principalmente, descrente do deus.

Por causa disso, Sócrates passou boa parte de sua vida questionando outras pessoas, fossem sofistas, artífices, militares, artesãos, cidadãos e estrangeiros em geral, a fim de verificar qual o motivo de ter sido escolhido por esse deus.

Elaborou um método próprio, conhecido como maiêutica, onde através de perguntas e respostas, conseguia mostrar as inconsistências do conhecimento de seus interlocutores.

Quanto mais ele perguntava, mais ele verificava que, quanto maior a empáfia e arrogância, menos conhecimento real essas pessoas tinham.

Contudo, continuava Sócrates sem entender como ele poderia ser o homem mais sábio do mundo.

Até que foi percebendo que, apesar de saber que detinha um elevado conhecimento, tinha a real percepção de quanto ainda poderia aprender.

Com isso, percebeu que era realmente o mais sábio, não por saber muito, mas por saber que ainda tinha muito, mas muito a aprender, proferindo supostamente a sua famosa frase:

"Só Sei que Nada Sei".


Esse gesto de modéstia intelectual, posteriormente se tornou quase que um lema para pensadores, pesquisadores e cientistas, ganhando o nome de douta ignorância, por Nicolau de Cusa.

Portanto, saber que nada sabemos não é desmerecer nosso conhecimento, mas sim ter a certeza que ainda existe um universo de possibilidades e de saberes a conquistar.

Quanto mais aprendemos, mais percebemos que temos mais e mais para aprender.

E é exatamente nesse ponto que a filosofia tanto agrega:

Descobrir os mais relevantes dilemas existenciais, refletir sobre questões pertinentes ao nosso cotidiano, enfim, repensar sobre tudo os que nos atinge e nos influencia, desenvolvendo um pensamento crítico, que nos permite ver além e encontrar nossos próprios valores.
A filosofia é um convite para enxergarmos um mundo fora de Matrix, ou seja, fora de uma caixa fechada pelo pensamento vigente da sociedade em que vivemos.

Espero que tenha gostado do texto, um pedacinho do que veremos a partir da próxima segunda, na Semana da Filosofia.

Forte abraço e vamos filosofar!

Prof. Dr. Thiago Rodrigues Pereira
Diretor Pedagógico do Novo Liceu
Doutor em Direito e Pós-doutor em Direito Humanos
Doutorando em Filosofia


 
Christiane Corrêa
Facebook: @novoliceu
Instagram: @novo_

terça-feira, 12 de janeiro de 2021

Do Amoroso Esquecimento


Eu agora, – que desfecho!
Já nem penso mais em ti…
Mas será que nunca deixo
De lembrar que te esqueci?    

Mario Quintana

segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Hipátia de Alexandria

 

HIPÁTIA DE ALEXANDRIA 

          A paixão dela era o CONHECIMENTO; o seu pai era o seu mentor e diretor da BIBLIOTECA DE ALEXANDRIA. 
              Foi criada para ser UM SER HUMANO INTEGRAL !!!!
              Era bela, culta, sábia. UMA MULHER COMPLETA NUMA ÉPOCA DIFÍCIL!!
           Foi a primeira mulher matemática que se tem notícia. Era filósofa, neoplatonista, poeta, artes - religião para conhecer apenas. 
     Seu pai dizia que NUNCA A RELIGIÃO DEVERIA LIMITAR O SEU PENSAMENTO. 
           Estudou e ensinou astronomia e física. Aos 30 anos de idade foi convidada a ser diretora da Biblioteca de Alexandria. 
              Não casou, pois gostava de ministrar aulas, sendo bastante concorrida.
              Era oratória e retórica. Ensinava a todos indistintamente. 
             Além   de  matemática,  ela  ensinava  que  OS  UNIVERSOS  ERAM  REGIDOS PELAS LEIS FÍSICAS QUE PODIAM SER EXPRESSOS PELOS NÚMEROS. 
          ENSINAVA  QUE  A  SABEDORIA  ERA  O  CAMINHO QUE LEVAVA AO DIVINO !!!!!
              A FILOSOFIA NEOPLATONISMO ERA UM LAPIDAR DA ALMA !!!!
TUDO VINHA DE UMA ÚNICA FONTE = UNO !!!!
              E, TODOS OS SERES PROVENIENTES DESSE UNO !!
         Por tudo isso, ela era vista como uma figura do MAL... por incomodar muito o CLERO. Ela se tornou um alvo político-religiosa. Fizeram um plano forjando ela como bruxa... por ver até os eclipses futuros, pois entendia de astronomia. 
           Tentaram  calar  ela  achando  que  o  seu  assassinato  faria  com que as pessoas deixassem de ter seus conhecimentos. 
            TENTAM CALAR ELA ATÉ HOJE, TRATANDO A MULHER COMO OBJETO !!!!! E, assim ao longo da história humana essas barbáries foram ocorrendo, TODOS que vieram trazer a iluminação à humanidade sofreram, foram assassinados. 
             Está  na  hora  da humanidade se unir em PROL DE TODOS. O TEMPO URGE, QUE CADA UM FAÇA A SUA PARTE AFIM DE ASCENCIONAR PARA QUE O PLANETA ASCENSIONE.
Aula física quântica - Hélio Couto 
Namastê 
Mônica 


Prontos para o melhor
O alvorecer da nova Terra

Vivaluz Editora

(Três encarnações de Hipátia)


Estamos em plena transição planetária. A Terra se encontra no limiar da era do Espírito. É chegada a hora de assumirmos a nossa real identidade espiritual, nosso futuro glorioso. Mas o que isso significa?

Como os personagens dessa história, somos espíritos que há muito reencarnam na Terra vivenciando milênios de aprendizado. Essa é uma encarnação decisiva. Uma única escolha poderá definir o nosso destino. Iluminemos o nosso caminho.

A história tem início na Pérsia em 483 a.C. com a rainha Ester; alcança a cidade de Alexandria no Egito em 400 d.C. com Hipátia, ilustre astrônoma, filósofa e matemática; chegando aos dias atuais no Brasil. Acompanhamos ainda a trajetória de Anália Franco, em suas diferentes missões no orbe terrestre e sua incessante tarefa no mundo espiritual, trabalhando as bases do mundo de regeneração.

Um romance inspirador, que amplia os horizontes da fé, como sendo um anjo a nos oferecer coragem e ânimo em dias tão desafiadores.

Deixe ir...

 

ANTHONY HOPKINS   
      
           "Deixe ir as pessoas que não estão preparadas para te amar. Essa é a coisa mais difícil que você terá que fazer na sua vida e também será a coisa mais importante. Pare de ter conversas difíceis com pessoas que não querem mudar.
          Pare de aparecer para as pessoas que não têm interesse na sua presença. Sei que o seu instinto é fazer de tudo para ganhar o apreço dos que o rodeiam, mas é um impulso que rouba o seu tempo, energia, saúde mental e física.
          Quando você começa a lutar por uma vida com alegria, interesse e compromisso, nem todo mundo estará pronto para seguir você nesse lugar. Isso não significa que você precisa mudar o que você é, significa que você deve deixar ir as pessoas que não estão prontas para acompanhar você.
          Se você é excluído, insultado, esquecido ou ignorado pelas pessoas a quem você dá seu tempo, você não faz um favor ao continuar oferecendo sua energia e sua vida. A verdade é que você não é para todo mundo e nem todos são para você.
          Isso é o que torna tão especial quando você encontra pessoas com quem tem amizade ou amor correspondido. Você saberá o quão precioso é porque você experimentou o que não é.
          Quanto mais tempo você passa tentando te fazer amar por alguém que não é capaz, mais tempo você perde se privando da possibilidade dessa conexão com outra pessoa.
          Há bilhões de pessoas neste planeta e muitas delas vão encontrar-se com você, ao seu nível de interesse e compromisso.
          Quanto mais você continua envolvido com pessoas que te usam como almofada, uma opção de segundo plano ou um terapeuta para a cura emocional, mais tempo você se afasta da comunidade que deseja.
          Talvez se você parar de aparecer, não seja procurado. Talvez se você parar de tentar, a relação termine. Talvez se você parar de enviar mensagens, seu telefone permanecerá escuro por semanas.
          Isso não significa que você arruinou a relação, significa que a única coisa que segurava era a energia que só você dava para mantê-la.
          Isso não é amor, é apego. É querer dar uma chance pra quem não merece! Você merece muito, existe gente que não deve estar na sua vida, você vai perceber.
         A coisa mais valiosa que você tem na sua vida é o seu tempo e energia, pois ambos são limitados. Ao que você der seu tempo e energia, definirá sua existência.
         Quando você percebe isso começa a entender porque você está tão ansioso quando passa tempo com pessoas, em atividades, lugares ou situações que não lhe convêm e não devem estar perto de você, você é roubado em energia.
          Você começará a perceber que a coisa mais importante que pode fazer por si mesmo e por todos os que o rodeiam é proteger sua energia mais ferozmente do que qualquer outra coisa.
          Faça da sua vida um refúgio seguro, no qual só são permitidas pessoas ′′ compatíveis ′′ com você.
          Você não é responsável por salvar ninguém. Você não é responsável por convencê-los a melhorar. Não é seu trabalho existir para as pessoas e dar sua vida a elas!
          Porque se te sentires mal, se te sentires obrigado, serás a raiz de todos os teus problemas pela tua insistência, temendo que não te devolvam os favores que concedeste. É sua única obrigação perceber que você é o amo do seu destino e aceitar o amor que você acha merecer.
          Decida que você merece amizade verdadeira, compromisso." verdadeiro e amor completo com pessoas saudáveis e prósperas. Depois espere e veja o quanto tudo começa a mudar e mudará, isso é certo, com pessoas positivas e de energia boa, não perca tempo com gente que não vale a pena, a mudança lhe dará o amor, a estima, a felicidade e a proteção que você merece.