terça-feira, 19 de julho de 2016

O CAMINHO DO MEIO NÃO É PARA QUALQUER UM:


(esse cara é demais!)


O sistema social vive adoecendo e se curando. De geração em geração responde sintomaticamente aos anseios da maioria. É, portanto, democrático e produz resultados confiáveis, incorruptíveis para aqueles que o analisam.

O indivíduo pode dizer-se isso ou aquilo, pode tentar convencer midiatica ou filosoficamente um coletivo ávido por notícias de si mesmo, mas será sempre refém de suas condutas.


Nossas experiências pessoais nos individuam e não há - ou ao menos não deveria haver - qualquer constrangimento acerca de nossas escolhas.

Você não precisa ser feminista só porque nasceu mulher. Não precisa ser Cristão só porque nasceu no ocidente. Basta olhar o movimento subjetivo do coletivo para saber qual caminho seguir.

Você não apenas o assiste, você o influencia e, consequentemente, o transforma. A intolerância, o ódio, o medo e o desânimo não são sintomas políticos, de gênero, de cor ou de condição financeira. São sintomas sociais, que se projetam nessas questões, mas que não podem ser resolvidos nelas, pois que jazem no íntimo do ser.

A tela onde o filme se projeta pode tornar sua imagem mais nítida, mas não pode interferir no roteiro, pois este está no projetor. Assim, matar gays, gordos, feios e pobres não matará a intolerância que motiva o agressor, apenas o levará a projetá-la em novos alvos.

Não se preocupe em seguir os caminhos extremos, pois que nestes estão os desgovernados. Procure o caminho do meio, pois nele não há caos, atropelo e nem cegueiras passionais.

As proteções ao redor de uma rodovia são para conter os bêbados, os que dormem e os com pouca perícia. Elas estão sempre nas laterais, pois é sempre para lá que terminam os que perderam a direção.

Evite os entorpecimentos dos amores adoecidos. Descanse sua mente para não ceder ao cansaço do existir. Não se acomode em sua perícia, buscando sempre evoluir e o caminho do equilíbrio será uma consequência natural.

No meio sempre há espaço para corrigir pequenas falhas e desviar da imprudência alheia. Já nos extremos só existem dois caminhos: bater de frente com o problema ou esbarrar no muro tentando fugir dele.

Nenhum comentário:

Postar um comentário