Elizabeth Pereira (médium)
Sophie (Espírito)
Ainda estou nas primeiras 200
páginas, mas não resisti em comentar um pouco sobre o que já li. Os livros
ditados por esse Espírito Sophie trazem tantas informações e trazem tantos ensinamentos que precisamos fazer uma leitura
muito lenta ou, fazer como fiz com o outro livro Horizonte Vermelho, ler uma
vez e depois ler uma outra vez muito calmamente para assimilar melhor as
lições.
Há uns 25 anos
eu assisti uma reportagem sobre a Segunda Guerra Mundial. Nela o repórter entrevistava
uma mulher russa. Ela tinha mais ou
menos 70 anos e contava
como tinha sido a vida dela em Lenigrado durante a Segunda Guerra. Contava ela que tinha assistido a mãe
morrer de fome, em seus próprios braços,
apontando para um corpo caído na rua (a
fome era tão grande que ela não teria escrúpulos de comer a carne do outro caído na rua). Eu só
acreditei porque eles deram um close bem
nos olhos dela e a profunda tristeza estampada
neles falava mais do que qualquer palavra. Muitas vezes, diante das
dificuldades que enfrentei com minha mãe nesses hospitais do SUS, eu lembrava
dela e pensava: mas isso nem chega perto do que viveu a mulher russa. Este
pensamento me dava muita força para continuar. Em O Segundo Grande Elo, que
trata sobre o trabalho da espiritualidade na Segunda Guerra, encontrei os
detalhes sobre a vida em Lenigrado, naqueles tempos de guerra, confirmando com uma riqueza imensa de detalhes
a história da mulher russa.
Mas o livro
não é só isso. Entre uma história e outra sobre a guerra surge um personagem belíssimo
falando sobre as virtudes de uma forma inigualável. Por exemplo: a primeira
virtude que ele traz é a honestidade. E ele começa explicando: “a honestidade não
é uma virtude e sim um conjunto delas, que vamos adquirindo paulatinamente ao
longo de nossa caminhada de maneira individual e progressiva. A honestidade
segue essa ordem: verdade, seriedade, sinceridade, doçura, confiabilidade,
retidão, dignidade, misericórdia, pureza, autoridade. Na ausência de uma só
dessas virtudes não há honestidade.” Despois
disso ele segue explicando cada uma delas e fazendo uma conexão incrível entre
elas de forma tal que, no final, nós
chegamos a triste conclusão que é melhor acabar com essa história de que “sou
honesto” e tratar de ir à luta para se melhorar.
Não sei o que vai restar das minhas virtudes
quando chegar na página 721 desse livro
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