domingo, 13 de outubro de 2013

O Segundo Grande Elo (começando a leitura)

Elizabeth Pereira (médium)
Sophie (Espírito)

Ainda estou nas primeiras 200 páginas, mas não resisti em comentar um pouco sobre o que já li. Os livros ditados por esse Espírito Sophie trazem tantas informações e trazem tantos  ensinamentos que precisamos fazer uma leitura muito lenta ou, fazer como fiz com o outro livro Horizonte Vermelho, ler uma vez e depois ler uma outra vez muito calmamente para assimilar melhor as lições.

Há uns 25 anos eu assisti uma reportagem sobre a Segunda Guerra Mundial. Nela o repórter entrevistava uma  mulher russa. Ela tinha mais ou menos  70 anos  e  contava como tinha sido a vida dela em Lenigrado durante a Segunda  Guerra. Contava ela que tinha assistido a mãe morrer de fome,  em seus próprios braços,  apontando para um corpo caído na rua (a fome era tão grande que ela não teria escrúpulos  de comer a carne do outro caído na rua). Eu só acreditei porque  eles deram um close bem nos olhos dela e a profunda tristeza  estampada neles falava mais do que qualquer palavra. Muitas vezes, diante das dificuldades que enfrentei com minha mãe nesses hospitais do SUS, eu lembrava dela e pensava: mas isso nem chega perto do que viveu a mulher russa. Este pensamento me dava muita força para continuar. Em O Segundo Grande Elo, que trata sobre o trabalho da espiritualidade na Segunda Guerra, encontrei os detalhes sobre a vida em Lenigrado,  naqueles tempos de guerra,  confirmando com uma riqueza imensa de detalhes a história da mulher russa.

Mas o livro não é só isso. Entre uma história e outra sobre a guerra surge um personagem belíssimo falando sobre as virtudes de uma forma inigualável. Por exemplo: a primeira virtude que ele traz é a honestidade. E ele começa explicando: “a honestidade não é uma virtude e sim um conjunto delas, que vamos adquirindo paulatinamente ao longo de nossa caminhada de maneira individual e progressiva. A honestidade segue essa ordem: verdade, seriedade, sinceridade, doçura, confiabilidade, retidão, dignidade, misericórdia, pureza, autoridade. Na ausência de uma só dessas virtudes não há honestidade.”   Despois disso ele segue explicando cada uma delas e fazendo uma conexão incrível entre elas de forma tal que,  no final, nós chegamos a triste conclusão que é melhor acabar com essa história de que “sou honesto” e tratar de ir à luta para se melhorar.
Não sei o que vai restar das minhas virtudes quando chegar na página 721 desse livro

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