Além de possuir um
campo gravitacional, a Terra possui também um campo magnético. Tudo se passa como
se a Terra fosse um imenso ímã, atraindo para perto de si partículas
eletrizadas existentes no espaço em torno do nosso planeta.
É devido ao campo magnético terrestre que ocorrem as
auroras polares (austrais e boreais). Estes fenômenos são provocados por
partículas atômicas (prótons e elétrons principalmente), provenientes do Sol e
que são capturadas pelo campo magnético , sendo levadas para as proximidades
dos polos magnéticos da Terra (que estão
próximos dos polos geográficos), onde
interagem com os gases da atmosfera terrestre.
A aurora boreal
pode ser vista durante a noite ou no final da tarde, e são vistos, a olho nu,
luzes coloridas e brilhantes, geralmente avermelhadas e esverdeadas. A altura da aurora boreal oscila entre os
100-120 km, embora nas regiões ainda iluminadas pelo sol possam aparecer abaixo
dos 80 km ou acima de 1000 km. A
intensidade luminosa das auroras é muito variável, irregular e pulsante A
aurora boreal ocorre geralmente nos meses de setembro a outubro, e de março a
abril, épocas de maior atividade das manchas solares. No hemisfério sul, a
aurora boreal é conhecida como aurora austral.
Aurora boreal foi
um nome criado pelo cientista Galileu Galilei, no ano de 1619, por causa de uma
deusa romana do amanhecer, chamada de Aurora, e de seu filho, chamado Bóreas.
No nosso planeta é possível ver esses
fenômenos na Noruega, Suécia, Finlândia, Islândia, Alasca, Canadá, Groenlândia,
Escócia, Rússia, Ilhas Faroé etc.
Fontes: http://www.significados.com.br/aurora-boreal/ Fundamentos da
Astronomia – Romildo Póvoa Faria (org)
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