Vendo esse vídeo a gente observa quanto de persistência, quanto de paciência,
quanto de flexibilidade nos delicados movimentos precisou a lagarta para
conseguir voar. Se deixássemos a natureza agir, assim seria o movimento do
nosso coração, mas na maioria das vezes queremos dar o ritmo da nossa
"cabeça" ao nosso coração e precipitamos tudo, estragamos tudo,
porque o amor precisa de tempo para amadurecer. Se tivéssemos a paciência da
lagarta, se tivéssemos a persistência da lagarta e se tivéssemos a
flexibilidade ideal para movimentar, com a mesma delicadeza da lagarta, os nossos
sentimentos teríamos um coração tão leve, tão doce que a ninguém causaríamos
dor, tristeza ou mágoa e cada bater de nossas asas para erguer-se em voo seria
como um grito de liberdade pleno de amor nesse voo infinito para Deus.
Áurea Ribeiro
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