sábado, 22 de novembro de 2014

Uma ilha que não submerge nas ondas


"Não é sobre as faltas alheias que devemos fixar a atenção, mas sobre o que nós mesmos deixamos de fazer. Fácil é ver a falta do próximo; difícil, a nossa própria. A dos outros, damos o maior relevo possível; a nossa, ao contrário, dissimulamos, como o trapaceiro esconde seus dados falsos. Que te pode interessar que outrem seja ou não culpado? Vem, amigo, e olha o teu próprio caminho! Que, pouco a pouco, sem se cansar, o sábio sopre sobre as impurezas de tua alma, como o ourives sopra sobre as partículas de prata. Pela atividade viril, pelo esforço vigilante, pela paz da alma e pelo domínio sobre si mesmo, o sábio pode fazer uma ilha que não submerge nas ondas. Calmo é o seu espírito, calma a sua palavra, calma a sua maneira de agir. ”

Texto Budista

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