Conta-se
que Ramsés II possuía enorme coleção de pássaros treinados para comunicação,
aves semelhantes aos pombos-correio da atualidade.
Depois
de algum tempo em que os mensageiros alados desempenhavam serviços de
intercâmbio, com segurança e eficiência, a magnanimidade real deliberou
honorificar seis deles, que se revelavam mais corajosos e fiéis.
Atendendo
a isso, o grande sesostris colocou a homenagem, entre os diversos números de
festa popular.
A
condecoração constaria de um leve revestimento de ouro para cada um.
No
dia marcado, conquanto sob severa contenção, cinco dos pássaros em destaque
escaparam céus afora.
Apenas
um deles ficou retido nas mãos de alto
funcionário, ante a real presença.
O
faraó aproximou-se com carinho e borrifou-lhe o corpo, especialmente as asas,
com finíssima poeira de ouro puro, sob os aplausos da multidão.
O
pássaro condecorado, entretanto, embora liberto, permaneceu em vasta mesa do
palácio, a contorcer-se, qual se quisesse desfazer-se do precioso brinde, sempre reverenciado por todos no
entanto, nunca mais conseguiu voar.
Da
Obra “Agora É O Tempo” – Espírito: Emmanuel – Médium: Francisco Cândido Xavier. / Imagem retirada de: http://bloguinho-infantil.blogspot.com.br/2010/10/o-passarinho-dourado.html
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