domingo, 8 de dezembro de 2013

Um poema de Mozart


Eu penso que o artista expressa seus sentimentos de acordo com a arte que ele produz. Um pintor fala de amor pintando uma tela, um escritor escrevendo um poema, um músico compondo uma música. Mas hoje encontrei um poema com sua autoria atribuída ao músico Wolfgang Amadeus Mozart, que me fez lembrar de um texto de um livro espírita, psicografado pela médium Yvonne do Amaral Pereira, que mostra a evolução dos Espíritos que estão envolvidos com a arte e, realmente, vendo por esse lado, eles têm um potencial tão grande que são capazes de expressar seus sentimentos de diversas formas - falando aqui dos artistas grandes e completos. 

Wolfgang Amadeus Mozart nasceu em 27 de janeiro de 1756 (aquariano) na cidade austríaca de Salzburgo. Desde criança apresentou grande talento musical. Começou a escrever duetos e pequenas composições para piano, ainda na infância. Com a saúde debilitada, morreu com apenas 35 anos de idade. A causa de sua morte foi, provavelmente, uma forte infecção intestinal.

Achei muito curioso esse outro lado de Wolfgang Amadeus Mozart. Segue o poema: (ainda me perguntando será mesmo dele a autoria? Caso alguém conheça o poema como de outro autor...)


"Para fazer uma obra de arte não basta ter talento,
não basta ter força,
é preciso também viver um grande amor.

Que passem os minutos, dias e anos...
Todas as estações do tempo!
Que eu viva, qual tolo, todas as ilusões
pueris de sentimento...

Amar-te-ei, em todas as épocas, em todo momento
Que passem as águas por muitas pontes
e que debruce a saudade por muitas
serras e montes, amar-te-ei,
como se fosse a primeira vez e única,
apesar das tantas aventuras!
Ainda além deste céu, nas alturas.
Eternamente...
Ainda que outro alguém o tenha entre lençóis confidentes,
mesmo que os beijos sejam molhados  e quentes,
à parte, nossa alma vaga enamorada,
sobre qualquer prazer da carne ou qualquer  entrega fugaz .
Eternas, apaixonadas
Amar-te-ei, sobre qualquer dor que me pese
o orgulho ferido, o despeito revolvido!
Sobre qualquer punhalada em meu coração,
sobre qualquer distância a nós imputada...
Porque sei, amor de mim , que ainda assim...
Não é pequeno o nosso comprometimento .
Ah! Soubessem todos o tamanho!
Pobre carne, pequeno tempo !"

Fonte do poema: http://pensador.uol.com.br/pensamentos_de_mozart/

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